Comenda de Honra da Federação Nacional dos Jornalistas

  1. A Comenda de Honra da Federação Nacional dos Jornalistas é uma homenagem da FENAJ e seus Sindicatos filiados aos profissionais que tenham contribuído com o desenvolvimento do jornalismo e com a organização da categoria.
  2. A Comenda será entregue, a cada dois anos, a dois profissionais, durante o Congresso Nacional da categoria.
  3. Até 90 dias antes a abertura do Congresso, os Sindicatos devem enviar à Secretaria da FENAJ, em caráter reservado, sugestões de profissionais a serem homenageados.
  4. A decisão em relação aos nomes é exclusivamente da Executiva da FENAJ, ad referendo da Diretoria, não cabendo recurso.
  5. Além do critério principal – contribuição ao jornalismo e à organização da categoria – a escolha dos nomes deve observar secundariamente os critérios de rotatividade na origem dos homenageados, segmento de atuação profissional, regionalização e gênero.
  6. Poderão ser oferecidas homenagens póstumas, em acordo com os mesmos critérios do item anterior.
  7. Excepcionalmente, e com consulta à Diretoria, a Executiva poderá entregar a Comenda a profissionais não jornalistas, inclusive em período distinto da realização do Congresso, desde que os homenageados tenham efetivamente contribuído com a profissão e organização dos jornalistas.
  8. A FENAJ manterá um arquivo para consulta pública com a relação de todos os homenageados e seus respectivos currículos.

Brasília, março de 2008.

Conselho de Representantes da FENAJ

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hamilton_ribeiro

José Hamilton Ribeiro nasceu em Santa Rosa de Viterbo (SP) em agosto de 1935. É auto de quinze livros derivados de suas reportagens, sendo o primeiro, “O Gosto da Guerra”, em função da reportagem sobre a Guerra do Vietnã que fez para a revista Realidade em 1968, ocasião em que perdeu uma perna ao pisar numa mina terrestre.

Entre as redações por onde passou, estão as das revistas Realidade e Quatro Rodas, do jornal Folha de S. Paulo e dos programas Globo Repórter, Fantástico e Globo Rural, de onde é repórter e editor.

É autor da publicação “Jornalistas, 37/97” que reflete sobre a história da imprensa ao longo dos 60 anos de existência do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Já foi diretor do Sindicato e da FENAJ.

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Maria Adisía de Barros Sá é cearence de Cariré. Fundadora do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará (1965), Adisia Sá é autora do livro O Jornalista Brasileiro, lançado em 1985, revisto e atualizado em 1999, onde relata a história da Federação Nacional dos Jornalistas. A jornalista cearense foi também a primeira mulher a assumir a função de ombudsman na imprensa nacional, no jornal “O Povo”, onde trabalha há muitos anos.

Atuando profissionalmente desde 1954, Adísia foi a primeira mulher a ingressar no Sindicato dos Jornalistas do Estado do Ceará e a primeira a presidi-lo. Já integrou várias diretorias da Associação Cearense de Imprensa e da FENAJ, onde esteve à frente da Comissão de Nacional de Ética. Na sua trajetória profissional, atuou em diversos órgãos da imprensa local. É autora de quatorze livros que versam sobre sindicalismo, história da imprensa no Ceará, etc. Atualmente, faz parte do conselho editorial do jornal O Povo, onde escreve artigos semanalmente, fazendo o mesmo no jornal O Estado. Atua ainda como comentarista diária da Rádio AM do Povo/CBN.