Guia de Proteção a Jornalistas em Coberturas de Risco
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RELATÓRIO SOBRE REMUNERAÇÃO DO JORNALISMO PELAS PLATAFORMAS DIGITAIS
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Marco Normativo e Políticas Públicas Sobre a Atividade Jornalística no Brasil
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O Impacto das Plataformas Digitais no Jornalismo
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objETHOS lança o e-book “Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas”
O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS), grupo de pesquisa e extensão vinculado à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lança nesta terça (8/12) o e-book Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas. A publicação reúne 22 entrevistas com pesquisadores brasileiros e internacionais, e jornalistas de veículos diversos (Agência Bori, Agência Mural, Alma Preta, Folha de S.Paulo, Jornal da USP, Lagom Data e Open Knowledge Brasil). Para baixar, clique aqui.
Cinco seções do e-book discutem temas como transparência e desinformação, cobertura crítica da pandemia, desafios do jornalismo científico, condições de trabalho dos jornalistas e os relatos dos profissionais que atuam no front da crise sanitária.
A obra resulta de uma série de entrevistas produzidas por pesquisadores do grupo e publicadas originalmente no site do objETHOS entre abril e setembro de 2020. Os integrantes Dairan Paul e Denise Becker são organizadores da obra, e Rogério Christofoletti, um dos líderes do Observatório, assina o texto de apresentação. O projeto gráfico foi concebido por Yolanda Cardoso, com ilustrações de Ariely Suptitz.
Ética Jornalística e Pandemia: entrevistas com especialistas pode ser utilizado por empresas de jornalismo, estudantes em formação, jornalistas, editores e pesquisadores. A obra se soma ao Guia de Cobertura Ética da Covid-19, lançado em julho pelo objETHOS e disponível para download.
Quem são os entrevistados
Na primeira seção do e-book, Márcia Amaral (UFSM), Luiz Artur Ferraretto (UFRGS), Helena Martins (UFC) e Marcelo Soares (Lagom Data) oferecem uma leitura crítica sobre a cobertura da pandemia.
Em seguida, Raquel Recuero (UFRGS/UFPEL) e Luiza Caires (Jornal da USP) abordam a circulação de fake news, enquanto Márcio Carneiro (UFMA) e Fernanda Campagnucci (Open Knowledge Brasil) discutem a transparência de dados públicos sobre saúde.
A terceira seção relaciona o jornalismo aos campos da ciência e educação, com Sabine Righetti e Ana Paula Morales (Agência Bori), Wilson Bueno (USP), Igor Sacramento (UFRJ/Fiocruz), Jeff Jarvis (City University of New York) e Isabel Colucci (UFSC).
Sob quais condições jornalistas trabalham na pandemia é o tema da quarta parte. Maria José Braga (FENAJ), Thales Lelo (USP), Roseli Figaro (USP) e Silvio Waisbord (George Washington University) são os entrevistados.
Por fim, a última seção destaca como jornalistas atuam na cobertura da pandemia, com Fabiana Moraes (UFPE), Yan Boechat (Band Jornalismo), Cíntia Gomes (Agência Mural), Nataly Simões (Alma Preta) e Flavia Lima (ombudsman da Folha de S.Paulo).
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objETHOS lança guia inédito sobre cobertura da pandemia
O Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) está lançando o Guia de Cobertura Ética da Covid-19, uma publicação gratuita e dirigida a jornalistas. O guia foi baseado em alguns dos principais manuais e listas de recomendações que vêm circulando internacionalmente desde o início da pandemia. “Percebemos que havia pouquíssimas referências do tipo em língua portuguesa, e nenhum guia específico com aspectos éticos. Esperamos contribuir com os colegas jornalistas com mais este material de orientação”, explica o professor Rogério Christofoletti, um dos coordenadores do objETHOS.
Produzido pela equipe do objETHOS, o guia é dividido em quatro seções, chamando a atenção para cuidados com as informações, com as fontes, com o público e com os próprios jornalistas. Nas páginas finais, a publicação oferece um conjunto de links para outros manuais e referências. O Guia de Cobertura Ética da Covid-19 foi especialmente projetado para estar à mão de repórteres e editores. Por isso, é plenamente compatível para ser lido e consultado pelo celular. Para baixar gratuitamente, clique aqui.
O objETHOS é uma iniciativa do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, e desde 2009 oferece conteúdos, análises e materiais que discutem jornalismo e ética.
Fonte: objETHOS
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REESTRUTURAÇÕES PRODUTIVAS NO MUNDO DO TRABALHO DOS JORNALISTAS:
precariedade, tecnologia e manifestações da identidade profissional
Por meio de extensa investigação empírica empreendida com jornalistas profissionais que atuavam no Estado de São Paulo entre dezembro de 2015 e janeiro de 2017, a presente tese é conduzida por dois objetivos centrais: 1) Compreender como a identidade profissional dos membros desta esfera do mundo do trabalho é reconfigurada à luz de um cenário de reestruturações nas organizações de mídia, de mutações em seus modelos de gestão e de incorporação de novas tecnologias de comunicação e informação (TICs) nas redações; 2) Apreender como os jornalistas lidam com as condições de trabalho aos quais estão submetidos e atribuem significado aos sofrimentos experimentados em suas trajetórias. O procedimento metodológico adotado nesta pesquisa envolveu uma triangulação de métodos quantitativos e qualitativos, englobando a aplicação de dois surveys, a realização de 15 entrevistas semiestruturadas e a análise de conteúdo de 102 matérias veiculadas em meio digital que discorreram sobre as mutações no mundo do trabalho dos jornalistas. Os resultados obtidos pela investigação evidenciam: a) a alta rotatividade dos profissionais nas redações, somada à precarização ascendente dos mais experientes no setor, criando obstáculos à socialização em uma comunidade de trabalhadores; b) uma corrosão de princípios éticos legitimados pelo campo jornalístico em benefício à maximização dos lucros provenientes de receitas publicitárias; c) o patente descrédito atribuído aos mecanismos de ação coletiva e a sistemática recusa dos profissionais em se reconhecerem como membros de uma classe trabalhadora; d) o nexo entre a progressiva feminização no setor e uma ascendente precariedade laboral que acomete mais incisivamente as comunicadoras; e) a recorrência sistemática de situações de assédio moral, injustiças e de infração à ética profissional nas redações, que, atreladas a uma ausência de experiências de reconhecimento no trabalho, contribuem para o surgimento de patologias, ao desestímulo com a carreira e aos esforços recorrentes de jornalistas por tematizarem o sofrimento experimentado em suas rotinas produtivas.
Distribuição gratuita on-line – 231 páginas
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Manual de Comunicação LGBTI+
A Aliança Nacional LGBTI+ e Rede GayLatino estão divulgando o novo Manual de Comunicação LGBTI+. Destinado aos meios de comunicação, jornalistas e estudantes da área, o manual tem como proposta incentivar a substituição do preconceito por informação correta.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) apoiou a edição da nova versão do Manual de Comunicação LGBT+. O diretor do Departamento de Educação da FENAJ, Rafael Mesquita, que também é secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas do Ceará, participou da revisão da publicação.
O Sindicato dos Jornalistas do Paraná sediou o lançamento em Curitiba, ocorrido dia 21. O manual também já foi lançado em Brasília, dia 16, e em São Paulo, ontem, 22. O Sindicato do Ceará vai sediar o lançamento no estado, em junho, quando também será ofertado o curso “Comunicação e direitos LGBTI+”.
O objetivo do Manual LGBTI+ é contribuir para um jornalismo inclusivo. A primeira parte da publicação contém definições, conceitos e fenômenos acerca das pessoas LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, intersexuais e outras identidades de gênero e sexualidade não contempladas na atual sigla adotada, representadas pelo “+”).
Em seguida, o manual traz alguns dos principais pontos históricos envolvendo a população LGBTI+, inclusive os avanços mais recentes em termos de reconhecimento dos direitos desta população no Brasil e no mundo, bem como considerações sobre as lacunas ainda existentes para o alcance da cidadania plena.
O novo manual também informa sobre termos a serem evitados em comunicações sobre o tema LGBTI+, assim como pautas que podem ser de interesse de profissionais dessa área.
Foram aproximadamente 300 sugestões e colaborações de especialistas, militantes, ativistas, associados das organizações envolvidas, autoridades públicas, professores, estudantes e profissionais da Comunicação, através de uma consulta pública com duração de dois meses.
Inspirado em manuais de comunicação LGBTI+ de organizações como a SOMOSGAY (Paraguai), a Colômbia Diversa (Colômbia), a GLAAD (Estados Unidos) e a ABGLT (Brasil), a obra fornece informações práticas para consultas rápidas.
O manual é uma obra aberta a sugestões de melhoria, inclusão ou exclusão de texto, bem como críticas, podem ser encaminhadas para o e-mail aliancalgbti@gmail.com para análise pelo Grupo de Trabalho e incorporação nas próximas edições.
Distribuição gratuita on-line – 104 páginas
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Guia de Referência para a Cobertura Jornalística de Energias Renováveis
Este material foi pensado para auxiliar na cobertura jornalística acerca da temática de energias renováveis. Sabemos o quanto é desafiante comunicar de forma clara e objetiva sobre temas técnicos e que o acesso à informação confiável e de rápida assimilação representa ainda um obstáculo.
Com isso em mente, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, coordenou, com o apoio de seus parceiros, a criação deste Guia de Referência para a Cobertura Jornalística de Energias Renováveis.
A informação aqui apresentada é resultado de um trabalho intenso e colaborativo. O Guia foi elaborado por comunicadores e jornalistas, com o apoio e a revisão de engenheiros e técnicos especialistas em energias renováveis, pensando sempre em atender à demanda de quem produz conteúdo: facilitar informação correta e precisa, de forma clara, para a consulta e compreensão de vários públicos. A participação das associações parceiras foi fundamental durante a elaboração do conteúdo e na revisão final.
Distribuição gratuita on-line – 49 páginas
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Manual para jornalistas investigativos
A “Investigação a partir de histórias: um manual para jornalistas investigativos”, de Mark Lee Hunter, é um guia amplamente reconhecido por jornalistas investigativos de várias partes do mundo, publicado pela primeira vez em 2009, em diversas línguas. Naquele momento, as versões em espanhol e português não estavam disponíveis. Cinco anos mais tarde, devido à grande demanda, a UNESCO lança nestas línguas, gratuitamente, esta notável publicação. Ambas as versões já estão disponíveis para download, e se somam aos outros cinco idiomas previamente publicados.
Distribuição gratuita on-line – 88 páginas
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Manual de Assessoria de Comunicação/Imprensa 2007
4ª Edição Revista e Ampliada
Quando o Manual de Assessoria foi editado pela primeira vez, em 1985, os livros da área de comunicação que se dedicavam ao segmento de assessoria eram escassos. Ele chegou como única referência baseada nas reflexões dos profissionais atuantes na área. O manual sistematizou e organizou nacionalmente o trabalho e atendeu as expectativas dos jornalistas que trabalhavam em Assessorias de Imprensa. Em sua quarta edição, o “Manual dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação” reafirma a tradição de ser a expressão de um trabalho coletivo. Seu conteúdo traz a valiosa colaboração de colegas de todo o País que demonstram que, num tempo de profundas modificações nas relações de trabalho, o segmento de assessoria está definitivamente consolidado no mercado de comunicação. Com organização de seu Departamento de Mobilização em Assessoria de Comunicação, a FENAJ, através deste Manual e de outras iniciativas, procura estimular o reposicionamento do profissional neste novo quadro econômico e social e contribuir para a unicidade de ações no segmento de assessoria e que inicie uma fase de maior valorização e visibilidade dos profissionais de comunicação.
Distribuição gratuita on-line – 45 páginas
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Manual dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação
3ª Edição
Quando o Manual de Assessoria foi editado pela primeira vez – em 1985 – os livros da área de comunicação que se dedicavam ao segmento de assessoria eram escassos. O Manual de AI veio não só preencher essa lacuna, mas sistematizar e organizar nacionalmente os anseios e necessidades dos jornalistas que trabalhavam em Assessorias de Imprensa.
Distribuição gratuita on-line – 44 páginas
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Manual Nacional de Assessoria de Imprensa 1994
2ª Edição
Longe da pretensão de esgotar o tema sobre um segmento especializado e tão complexo do jornalismo profissional, o Manual Nacional de Assessoria de Imprensa – agora em sua 2ª edição, revista e atualizada – se propõe a ser eficiente ferramenta de trabalho e instrumento de consulta para nortear, mais do que a performance profissional, a conduta ética de todos aqueles que limitam ou se relacionam com Assessorias de Imprensa.
Distribuição gratuita on-line – 50 páginas
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Manual de Assessoria de Imprensa 1986
1ª Edição
O presente trabalho nasceu da constatação de que o jornalismo especializado em assessoria de imprensa, apesar de ter hoje assumido proporções significativas para a categoria dos jornalistas, apresenta-se envolto por definições e conceito dispersos, imprecisos em muitas vezes nebulosos, tanto para jornalistas de assessoria ou de redação, tanto para os empregadores (ou seus representantes) do setor público ou privado.
Distribuição gratuita on-line – 40 páginas
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Formação Superior em Jornalismo:
Uma exigência que interessa à sociedade
O livro “Formação Superior em Jornalismo – Uma exigência que interessa à sociedade” é o segundo organizado pela Federação dentro da Campanha em defesa da obrigatoriedade de formação universitária específica para o exercício da profissão e do seu esforço para disseminar, ampliar e aprofundar o debate sobre o tema em todo o país. A exemplo do primeiro, este também é uma coletânea de artigos em favor da necessidade da formação superior específica para o exercício profissional. Com organização dos professores e diretores da FENAJ Sérgio Murillo de Andrade e Valci Zuculoto a obra conta com a colaboração de diversos e renomados jornalistas, advogados, juristas e pesquisadores de jornalismo.
Distribuição gratuita on-line – 158 páginas
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Formação Superior em Jornalismo:
Uma exigência que interessa à sociedade
A obra é uma parceria da Cátedra Fenaj-UFSC de Jornalismo para a Cidadania e Federação Nacional dos Jornalistas. O livro reúne 24 artigos de jornalistas, professores universitários e especialistas. Os textos foram organizados pelo professor do Curso de Jornalismo da UFSC, Francisco José Karam.
Distribuição gratuita on-line – 140 páginas
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Novas e velhas tendências: os dilemas do ensino de jornalismo na sociedade da informação
Eduardo Meditsch, professor da UFSC, doutor em Jornalismo
Pensar em novas tendências no ensino do jornalismo passa por pensar este ensino no contexto da nascente sociedade da informação. Um estudo recém realizado pela revista The Economist, com mais de mil executivos de empresas de todo o mundo, aponta a Gestão do Conhecimento como a questão mais importante para a sociedade, a economia e as organizações nos próximos 15 anos (The Economist, 2006). O diferencial competitivo apontado por eles está no conhecimento e nas redes de relacionamento: buscar, recolher, selecionar, processar, conhecer e compartilhar informação se tornou o essencial. Conhecidos agora os limites da tecnologia em algumas áreas, especialmente na inteligência artificial, ficou claro onde os seres humanos não poderão ser substituídos com vantagem pelas máquinas. Isto determina a centralidade do trabalho intelectual no processo produtivo. Se a era industrial precisava de mão de obra para tocar as máquinas mecânicas e elétricas, a era do conhecimento vai requerer cérebros operantes, para extrair da informação o que ela pode dar da melhor.
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A disputa pela democracia na América Latina
1 – Nildo Ouriques, Professor do Departamento de Economia e Presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos (IELA) da UFSC.
2 – Golinder, Eva. The Chávez Code. Cracking U.S. Intervention in Ve
O debate político nas duas últimas décadas foi marcado pela afirmação da democracia como valor universal. Contudo, os conservadores passaram à ofensiva quando defenderam – como Enrique Krauze, por exemplo – que a democracia não poderia ser adjetivada. A observação era dirigida contra os socialistas de todos os matizes para quem a democracia, embora reconhecida como um valor universal, ainda poderia ser adjetivada como burguesa.
O enfoque liberal teve certo grau de eficácia como meio de dominação, pois movimentos sociais mais radicalizados na defesa de seus interesses eram obrigados a ceder quando alguém lhes recordava que o radicalismo praticado colocava em risco a democracia.
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Comunicação Democrática
Conselhos de mídia e capital social
*Danilo Rothberg
Quando dificulta a expressão legítima e equilibrada do pluralismo político, a mídia é acusada de descumprir uma função historicamente requerida pelas democracias liberais. A fim de zelar pela qualidade e pela diversidade da informação que chega ao público através dos meios de comunicação de massa, diversos Estados modernos lograram construir instituições sólidas como os sistemas públicos de radiodifusão da Europa Ocidental e as respectivas legislações no setor.Já em países como o Brasil, o livre mercado trouxe resultados que estão hoje sob intenso questionamento, especialmente após a criação do Conselho de Comunicação Social pelo Congresso Nacional, do qual se espera uma atuação decisiva na defesa da função social da mídia.
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As Transformações no Cenário Midiático Brasileiro
Cosette Castro
IntroduçãoHistoricamente, as diferentes ciências pouco têm dialogado. Em geral, constroem seus saberes “de costas” para outras disciplinas. Além disso, as chamadas ciências duras ou as ciências sociais e humanas têm dedicado pouco espaço para descobrir pontos de proximidade. Ao contrário, praticam o exercício da diferença que, neste caso em particular, pouco ajuda na construção de saberes coletivos e transdisciplinares.
Por isso, encontrar interesses comuns entre os distintos campos de saber pode ser considerado uma grande conquista no mundo acadêmico. É exatamente isso (encontrar pontos em comum) que este trabalho tentou fazer ao reunir num mesmo Seminário especialistas de diferentes áreas para abordar – desde o ponto de vista teórico de cada um – as Mídias Digitais. Trata-se de uma iniciativa inédita, porque este primeiro Seminário Nacional realizado em 2005 deu ênfase à pesquisa social, trazendo para primeiro plano a inclusão social.
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The teaching, the specific formation and the valorization of journalist\\\’s profession in Brazil. Versão Inglês
Sérgio Murillo de Andrade*
Presidente da FENAJ – National Federation of the Journalists (Brazil)
The quality of the journalist\\\’s formation, tends, this, as main pillar the graduation in specific course of superior level, it has been one of the great concerns and the Brazilian journalists\\\’ aspirations. Attentive to this, FENAJ (National Federation of the Journalists) and the Unions of the Journalists in the whole country they don\\\’t save efforts in fomenting the elaboration and the debate as well as in to propose and to develop actions seeking to contribute and to participate actively of the construction of the quality of the formation in journalism.It is a historical practice. It has been evidenced expressly along the last 80 years. It still began in the beginning passed century, when the Brazilian journalists started to demand that the formation in journalism happened in academical course. The first courses were implanted in the decade of 40 and in 1969, the journalists got that the regulation of the profession included the demand of academical diploma for the professional registration.
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La enseñanza, la formación específica y la valoración de la profesión de periodista en Brasil. Versão Espanhol
Sérgio Murillo de Andrade*
Presidente de la FENAJ – Federación Nacional de Periodistas (Brasil)
La calidad de la formación del periodista, a partir de acreditación en curso específico en la universidad, es una de las más grandes preocupaciones e deseos de los periodistas brasileños. Así, FENAJ (Federación Nacional de Periodistas) e los Sindicatos de Periodistas no ahorran esfuerzos para fomentar la elaboración y debate, además de proponer e desarrollar acciones para apoyar y participar activamente de la construcción de la calidad de la formación en periodismo.Es una práctica histórica, especialmente evidenciada a lo largo de los últimos 80 años. Empezó aún en comienzo del siglo 20, con la lucha de los periodistas brasileños por su formación en periodismo en ámbito de la universidad. Han tenido éxito en la década de 40 y, desde 1969, la regulación profesional exige el diploma universitario para registro del periodista.
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O ensino, a formação específica e a valorização da profissão de jornalista no Brasil. Versão Português
Sérgio Murillo de Andrade*
Presidente da FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas (Brasil)
A qualidade da formação do jornalista, tendo esta como pilar principal a graduação em curso específico de nível superior, tem sido uma das grandes preocupações e aspirações dos jornalistas brasileiros. Atentos a isto, a FENAJ (Federação Nacional dos Jornalistas) e os Sindicatos dos Jornalistas em todo o país não poupam esforços em fomentar a elaboração e o debate como também em propor e desenvolver ações visando contribuir e participar ativamente da construção da qualidade da formação em Jornalismo.Trata-se de uma prática histórica. Tem sido expressamente evidenciada ao longo dos últimos 80 anos. Começou ainda no início do século passado, quando os jornalistas brasileiros passaram a reivindicar que a formação em Jornalismo ocorresse em curso universitário. Os primeiros cursos foram implantados na década de 40 e em 1969 os jornalistas conseguiram que a regulamentação da profissão incluísse a exigência de diploma universitário para o registro profissional.
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Hugo Chávez e a “liberdade de imprensa”
Nildo Ouriques, Professor do Departamento de Economia e Presidente do Instituto de Estudos Latino-Americano da Universidade Federal de Santa Catarina (IELA-UFSC)
As razoes que levaram o governo de Hugo Chávez a não renovação da concessão pública à Radio Caracas Televisão (RCTV) na Venezuela estão expostas em um documento imperdível denominado Libro blanco sobre RCTV, que o público brasileiro pode facilmente acessar (www.mct.gob.ve). Portanto, não recordarei aqui os argumentos do governo venezuelano. Contudo, creio importante refletir sobre o impacto da medida nos demais países latino-americanos, observar o renovado apelo à religião da “liberdade de imprensa” decorrente da medida e a analisar a unanimidade dos jornalistas e escritores independentes contra o mandatário venezuelano que se verifica no Brasil.
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Desafios da Comunicação para a Cidadania
Laurindo Lalo Leal Filho*
Encontro Estadual de Jornalistas em Assessoria de Comunicação de Minas Gerais – Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais – Diamantina – 6/10/2007Esta exposição será dividida em três momentos distintos:
- A comunicação no espaço público
- A TV como meio de comunicação hegemônico no Brasil
- Os desafios para democratizar a comunicação no Brasil
- A comunicação no espaço público A oportunidade para falar aos colegas assessores de comunicação sobre a relação do nosso objeto de trabalho e estudo com a defesa e o aprofundamento da cidadania em nosso país é um privilégio. Trata-se de um raro momento onde a reflexão teórica tem a oportunidade de se desdobrar em ações práticas. E nesse processo o papel do assessor é estratégico.
Os meios de comunicação de massa e, particularmente, os eletrônicos, são estruturais ao modo de produção capitalista funcionando como parte de uma engrenagem que – com sua dinâmica própria e quase autônoma em relação aos demais agentes sociais – impede uma visão externa crítica. Cabe a quem está dentro da máquina exercitá-la. É o que pretendo discutir aqui com vocês. Mas primeiro é preciso entender o seu funcionamento.
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Responsabilidade Social da Mídia.
Análise conceitual e perspectivas de aplicação no Brasil, Portugal e Espanha.
Fernando Oliveira Paulino
RESUMOEsta tese analisa o conceito de Responsabilidade Social da Imprensa desenvolvido pela Comissão Hutchins (1947), assim como sua perspectiva de aplicação em mecanismos que assegurem a accountability por parte das instituições de comunicação, tendo como referência a realidade brasileira e experiências praticadas em Portugal (AACS e ERC) e Espanha (CIC e CAC). Desenvolvida tomando como base as técnicas que Thompson (1995) classificou como referencial metodológico da hermenêutica da profundidade, a tese concluiu que existem semelhanças históricas entre Espanha, Portugal e Brasil, porém as práticas de regulação, co-regulação e auto-regulação da mídia têm se transformado após o ingresso dos países ibéricos na Comunidade Européia (1986). Ademais, percebeu-se nas entrevistas com representantes de empresários, profissionais e do público que as instituições de comunicação tendem a adquirir maior possibilidade de prestação de contas a partir da criação e consolidação de Meios de Assegurar a Responsabilidade Social da Mídia – MARS (BERTRAND, 2002), mecanismos que se constituem como alternativas nãoconcorrenciais de mediação e accountability.
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O PROJETO DE LEI ANTI-JABÁ: UMA ANÁLISE CRÍTICA
MELINA APARECIDA DOS SANTOS SILVA
RESUMOSILVA, Melina Aparecida dos Santos. O Projeto de Lei Anti-Jabá: Uma análise crítica. 2007.
82 f. Monografia (Bacharelado em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo) – Centro Universitário de Barra Mansa, Barra Mansa, 2007.
A polêmica em torno da apresentação do Projeto de Lei Anti-Jabá de autoria do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE) à Câmara dos Deputados colocou em debate várias questões que há muito tempo têm sido alvo de especulações entre os representantes das gravadoras multinacionais [majors], profissionais de Comunicação Social, parlamentares e personagens da cena musical nacional: afinal, o pagamento de verbas extras dado às emissoras de rádio pelas gravadoras é contra o ideal de interesse público ou é apenas mais uma estratégia utilizada pela indústria cultural para realizar a manutenção do consumo? A ameaça trazida pela criação de um projeto de lei que coíbe a prática do jabá trouxe à tona análises que antes muitos consideravam irrelevantes ou que foram camufladas por serem consideradas verdades inconvenientes para todos os envolvidos com a negociação. Todos os discursos foram analisados para demonstrar cada lado deste tema que envolve muitos interesses.
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CONSELHO FEDERAL DE JORNALISMO
Interesses, pressão e desequilíbrio na cobertura jornalística
Juliana Galindo Romão
RESUMO Este trabalho científico foi pensado e construído com a intenção de investigar as origens e identificar possíveis causas para a reação majoritariamente contrária do jornalismo impresso à proposta de criação do Conselho Federal (CFJ) e Conselhos Regionais (CFJ) de jornalismo. A cobertura jornalística do CFJ ocupou as páginas dos jornais por tempo raro na profissão, agosto a dezembro de 2004, sugerindo a existência de aspectos de importância singular para os próprios jornalistas e veículos, levando-os a manter o tema em destaque por quase quatro meses. A criação do CFJ proposta pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e transformada em Projeto de Lei pelo Governo representaria uma nova ferramenta de regulação profissional para o jornalista, nos moldes dos conselhos profissionais reconhecidos e respeitados social e juridicamente, a exemplo dos Conselhos de Medicina, Engenharia, Biologia, a Ordem dos Advogados, etc. A cobertura jornalística realizada por três dos principais veículos de comunicação do país, Folha de São Paulo, Estado de São Paulo e O Globo, porém, tratou o CFJ como ilegítimo e antidemocrático, polarizando e resumindo as notícias aos conceitos liberdade de imprensa x censura, numa polêmica mantida por todo o noticiário, e de maneira linear nos três jornais. Através das notícias, o Conselho e foi duramente criticado pelos próprios jornalistas atuantes nas redações, pelos proprietários de jornais, além de parlamentares, juristas, acadêmicos e representantes de entidades associativas, num movimento anti-CFJ que extrapolou os bastidores de produção textual e guiou o enquadramento do noticiário. Para além dessa angulação, contudo, os textos publicados apresentaram elementos subjetivos e marcas lingüísticas indicativas de uma cobertura desequilibrada não pela tomada de partido individual e específica de um jornalista ou um veículo, mas por um sentimento de rejeição a propostas regulamentares, que em mais um processo pouco usual na imprensa uniu donos de jornais e jornalistas, cada um com interesses específicos, num movimento bem sucedido de pressão pelo arquivamento do Conselho. Palavras-chave: regulamentação; imprensa; liberdade; censura; Conselho Federal de Jornalismo.
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Jornalistas Brasileiros no Século 21, visões sobre a profissão
Heloiza Golbspan Herscovitz
Amigos e Colegas,Finalmente divulgo alguns resultados gerais de minha enquete com 624 jornalistas de todo o Brasil feita em 2009. Desculpem o atraso. O estudo será publicado este ano no livro The Global Journalist, editado pelo veterano pesquisador David Weaver. Aqui vai um resumo de alguns dados que fazem parte do capítulo sobre o Brasil. O conteúdo da pesquisa também será apresentado em Julho de 2010 na conferência da Association for Media and Communication Research – IAMCR – em Braga, Portugal (http://iamcr.org/congress/braga-2010).
A enquete foi enviada por email para 1,000 jornalistas de todo o país, incluindo aqueles que trabalhavam full time em todo o tipo de mídia e em assessorias de imprensa. No total, foram enviados convites para participar da pesquisa a profissionais de 48 jornais, 62 revistas, 8 redes de televisão e radio, 25 portais, 200 assessorias de imprensa e 18 escritórios de imprensa de órgãos do governo em 26 estados. O questionário foi montado com a ajuda de um software chamado Survey Monkey, que também ajuda na análise estatística dos resultados (https://www.surveymonkey.com).
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PERSPECTIVAS ATUAIS DO DIREITO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
Helenara Braga Avancini e Milton Lucídio Leão Barcellos
Disponível no site www.edipucrs.com.br/propriedadeintelectual.pdfA obra tem 237 páginas e seus textos foram selecionados para publicação entre os estudados durante o curso. Os títulos estão mencionados e do texto da coordenadora da obra destaquei alguns pontos. Caso queira conhecer a integrada obra tem a indicação do acesso eletrônico acima.
Introdução.
A importância econômica dos direitos autorais na Sociedade da Informação é uma constatação, tendo em vista eu a informação e o conhecimento são considerados produtos de grande potencial econômico. Quem tem a informação tem poder, e dentro do conceito de informação insere-se toda a gama de criações intelectuais protegidas pelos direitos autorais (direito de autor, direitos conexos e programas de computador).
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O CÓDIGO DE ÉTICA DO JORNALISTA COMO INSTÂNCIA DE AUTORREGULAMENTAÇÃO: refletindo a partir da ótica do jornalista.
VERUSKA SAYONARA DE GÓIS, HIGO DA SILVA LIMA E MARIA ADRIANA NOGUEIRA
SUMÁRIO 1.
A DESREGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO JORNALÍSTICA E O CÓDIGO DE ÉTICA COMO INSTÂNCIA REGULATÓRIA. 2. DESCRIÇÃO DA PESQUISA. 3. O CÓDIGO DE ÉTICA DO JORNALISTA COMO AUTORREGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL A PARTIR DOS JORNALISTAS.1. A DESREGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO JORNALÍSTICA E O CÓDIGO DE ÉTICA COMO INSTÂNCIA REGULATÓRIA.
O jornalismo é uma atividade profissional regulamentada em lei e com previsão constitucional, tendo como substrato a informação factual e a produção noticiosa. A história da profissão indica a dificuldade no delineamento do fazer específico jornalístico, devido à modificação tecnológica nos aparatos de informação. O jornalismo tem como objeto de trabalho a informação factual, configurando-se como produto a ‘notícia’.
O fazer jornalístico tem como pano de fundo importantes liberdades, como liberdade de manifestação de expressão e pensamento, liberdade de imprensa e liberdade de empresa e propriedade. A rotina de produção obedece aos ditames da notícia, e também, à lógica empresarial, através de filtros e pressões editoriais, o que, muitas vezes, corrói o estatuto da profissão, alterando-lhe a substância e a finalidade. Outra dificuldade diz respeito ao modelo tecnológico ao qual a informação jornalística está atrelada.
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As Quatro Folhas
Djalma Stüttgen
São poemas no estilo Haikai, procurando o autor manter-se, o mais próximo deste estilo, porém evocando a nossa maneira cultural de apreciar o entorno.
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No Credo
Djalma Stüttgen
Procura informar ou acrescentar informações não expostas ou comumente divulgadas, para pesquisadores – juristas, sociólogos, jornalistas, acadêmicos e interessados em geral –, e estas com suas devidas referências em todo transcorrer do texto, de nossas raízes e procedimentos-condutas culturais, abordando temas como: escravidão, animais, termos de uso como, Próximo, afeição e aversão, etc. ao longo de nossa história Ocidental.
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A APLICABILIDADE DA JORNADA ESPECIAL DE TRABALHO DO JORNALISTA NO SERVIÇO PÚBLICO
SUZY PAULA DE FARIA E SILVA
O presente trabalho tem por escopo demonstrar a aplicabilidade, no âmbito do Poder Público, da jornada de trabalho diferenciada atribuída ao jornalista por legislação infraconstitucional regulamentadora do exercício dessa profissão. Isso porque enquanto o Decreto-Lei nº 972/69, a Lei nº 6.612/78 e o Decreto nº 83.284/79 garantem a esse profissional uma carga horária de cinco horas diárias ou 25 horas semanais, devido às peculiaridades da atividade desempenhada, as diferentes esferas de governo que compõem a Administração Pública têm ignorado essa regulamentação e fixado, em seus estatutos, a jornada de trabalho dos servidores contratados mediante concurso público para executar tarefas privativas do Jornalismo (normalmente) em oito horas diárias ou 40 horas semanais. Surge, então, um aparente conflito de normas, cuja solução parte do critério da especialidade e da distinção entre lei nacional e lei federal.
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Uma narrativa sobre o racismo em debate na casa do jornalista
Sandra Martins
A proposta deste artigo é produzir uma narrativa sobre a mobilização racial negra para a inserção da temática racial na agenda política das entidades sindicais de jornalistas brasileiros. Esses grupos desenvolveram como estratégias ações conjuntas e a participação mais sistemática em eventos de abrangência nacional. Para compor esta narrativa de uma memória institucional, foram analisados os documentos disponibilizados nos sites das organizações sindicais. Percebeu-se a crescente necessidade do comprometimento e a atuação dos jornalistas, na tentativa de reverter a lógica do pensamento racista disseminado pela mídia, para que o país tenha efetivamente uma comunicação que valorize sua diversidade.
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