Empresa contratada por R$ 5,8 milhões anuais para fornecer mão-de-obra para a Comunicação Social não estava pagando direitos de funcionários
O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso precisou abrir uma negociação dentro do Tribunal de Justiça de Mato Grosso a fim de exigir que uma empresa terceirizada da Corte pagasse direitos trabalhistas de jornalistas e comunicadores que atuam no setor de Comunicação Social do TJ que estavam com seus direitos trabalhistas atrasados entre maio de 2021 e setembro de 2022.
Trata-se da empresa Plansul Planejamento e Consultoria Eirelli, contratada por R$ 5.825.669,95 por ano para fornecer mão-de-obra específica para a produção de programas de rádio, TV e assessoria de imprensa do TJMT.
Contratada em 2020 pelo ex-presidente do TJ, desembargador Carlos Alberto Alves Rocha, o contrato com a Plansul vem sendo aditivado desde então pela presidência da Corte.
O contrato prevê que o TJ repasse altos valores à empresa por cada cargo da estrutura de comunicação.
Um apresentador de TV, por exemplo, custa para o TJ, através da terceirização, R$ 19.165,86 por mês ou R$ 229.990,31 por ano.

Pelo acordo realizado, os valores devidos serão quitados 50% hoje (10 de fevereiro) e outros 50% no 5º dia útil do mês de março.
Os valores dos débitos não foram informados.
A terceirizada
Segundo os registros da Receita Federal, a empresa Plansul está localizada em um sobrado de luxo localizado em um bairro nobre de Florianópolis (Santa Catarina).
A empresa está em nome de Rogério Crespo Gualda.
Fonte: Isso é notícia