O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor-PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vêm a público manifestar solidariedade ao jornalista Efrém Ribeiro, do portal OitoMeia, e condenar e repudiar veementemente toda e qualquer forma de agressão e censura ou cerceamento do exercício legal dos profissionais de imprensa junto à Central de Flagrantes de Teresina.
Neste sábado 4 de outubro de 2025, infelizmente, mais uma vez o jornalista do Portal OitoMeia, Efrém Ribeiro, durante o processo de cobertura e apuração, uma das etapas fundamentais do Jornalismo, foi cerceado de realizar o seu trabalho e teve um de seus instrumentos de trabalho, o celular, quase danificado de forma intencional por um agente público do Batalhão de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar do Piauí BPTran.
A violência aconteceu quando o jornalista tentou filmar uma prisão conduzida à Central de Flagrantes da Polícia Civil pelos policiais do BPTran, de um homem, como faz com qualquer outra pessoa quando é conduzida até ao local. No momento, um dos policiais gritou pedindo para que as imagens não fossem registradas. Inclusive, utilizando palavras de “baixo calão” contra Efrém Ribeiro, mesmo este se encontrando do lado de fora da Central, mas foi impedido e por pouco não teve o seu equipamento de trabalho quebrado, de maneira violenta, como mostra o diálogo do policial com o jornalista:
“Ei Efrém. Baixa isso aí”, disse o policial, de maneira bem agressiva. Como este repórter não obedeceu, ele agiu com grosseria. “Baixa, eu tô mandando tu baixar e tu não baixa. Não pode”, continuou esbravejando o policial, bastante agressivo. A direção do OitoMeia buscou saber do que se tratava e porque somente este preso em específico não poderia ser filmado, mas ninguém informou, um caso coberto de sigilo, de proteção.
Além de repudiar e lamentar o cerceamento do exercício do jornalismo pelo profissional do portal OitoMeia, o Sindjor-PI e FENAJ irão encaminhar a denúncia à Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí e ao Ministério da Justiça para que as providências sejam adotadas contra atitudes violentas e de cerceamento ao exercício profissional do jornalista.