FENAJ participa de atividades com editores do Wikileaks no Rio e em Brasília

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A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) integrou as agendas dos representantes do site Wikileaks no Brasil, no tour em defesa da liberdade de Julian Assange.

O ato realizado na ABI, nesta quarta-feira (30/11), contou com as presenças de
Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do WikiLeaks, e de Joseph Farrell, embaixador do Wikileaks. A FENAJ foi representada pela diretora Executiva Virgínia Berriel.

Octávio Costa, presidente da ABI abriu o evento, que faz parte de uma série de encontros no Brasil e na América Latina, em busca de apoio da sociedade civil e de organizações jornalísticas para pressionarem o governo Biden a retirar as acusações feitas por Trump, que são ilegais, e exigir a liberdade de Julian Assange.

Virgínia Berriel ressaltou que a liberdade de Imprensa e expressão não podem ser cerceadas. Destacou que no Brasil, a maioria dos ataques aos jornalistas, foram promovidos pelo mandatário da nação. Mas no caso da prisão de Assange, é gravíssimo, porque ele não cometeu nenhum crime. Crime e violação é o que estão fazendo contra ele, mantendo-o no cárcere, para ser extraditado e com risco eminente de morrer na masmorra dos EUA.

A FENAJ apoiará todos os atos e ações pela liberdade do jornalista. “Vamos mobilizar todos os nossos sindicatos para ações em defesa da liberdade de Julian Assange: sem informação livre não teremos democracia, nem direitos humanos”, destacou Virgínia Berriel.

Outras entidades também se manifestaram: Repórteres sem Fronteiras, AJOR, Intervozes, Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo, IAB Instituto dos Advogados Brasileiros.

A FENAJ também esteve presente na reunião em solidariedade a Julian Assange, em Brasília, na terça-feira (29/11). Na ocasião, o diretor Antônio Paulo Santos entregou aos eleitores do Wikileaks o Relatório da Violência contra Jornalistas no Brasil.