Nesta semana dirigentes de duas entidades nacionais manifestaram-se favoravelmente à luta dos jornalistas e da sociedade em defesa do diploma como requisito para o exercício da profissão. Para Airton Mozart Valadares, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e José Carlos Cosenzo, presidente daAssociação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), tal requisito é fundamental para qualificar o jornalismo.
Airton Mozart Valadares Pires, declarou na terça-feira (26/08) apoio à luta dos jornalistas em defesa da formação específica como critério de acesso à profissão. “Tenho defendido o exame da Ordem porque acho fundamental a qualificação do exercício profissional no direito, seria no mínimo incoerência propor o contrário para os jornalistas”, afirmou. Ele adiantou que o posicionamento oficial da AMB deverá ocorrer no dia 9 de setembro, quando o Conselho Executivo da entidade se reúne em São Paulo.
Já na quarta-feira (27/08), o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), José Carlos Cosenzo, também expressou seu posicionamento. “Não pode haver impedimento à liberdade de expressão, e a regulamentação da profissão dos jornalistas é meio de assegurar esse princípio constitucional”, disse. Ele também propôs o estabelecimento de parcerias com o objetivo de debater a relação – conflitos e afinidades – entre Imprensa e Ministério Público.
