O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí (Sindjor-PI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestam repúdio e condenam veementemente as ameaças e agressões sofridas por jornalistas que atuam na cobertura policial na Central de Flagrantes de Teresina e demais delegacias.
O caso mais recente ocorreu durante a cobertura de uma operação do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) realizada na manhã de quinta-feira (24/7) quando o repórter Denis Constantino, da TV Meio, foi agredido por uma mulher grávida presa sob suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas, ao ser indagada sobre os entorpecentes encontrados em sua residência.
O ato violento é abominável e exige que as empresas deem mais equipamentos de proteção aos profissionais que trabalham nessas coberturas.
A tentativa de cercear ao exercício da profissão representa um atentado a liberdade de imprensa, além de configurar uma tentativa clara de deslegitimar e intimidar a atividade jornalística.
Ameaçar e atacar um jornalista por seu trabalho, especialmente, em cobertura de interesse público, é atentar contra o direito da sociedade à informação, papel primordial do jornalismo.
O Sindjor-PI e a FENAJ reafirmam sua solidariedade ao jornalista Denis Constantino, reconhecido por sua postura de seriedade e ética nas coberturas jornalistas.
Por isso, exigimos respeito aos profissionais da imprensa e mais apoio das autoridades policiais na proteção nessas coberturas jornalísticas na Central de Flagrantes e nas delegacias de polícia.
Teresina, 25 de julho de 2025
Sindicato dos Jornalistas do Profissionais do Estado do Piauí e Federação Nacional dos Jornalistas
