Celso Schröder é o novo Superintendente de Comunicação da Assembléia do RS

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No dia 31 de janeiro o 1º Vice-presidente da FENAJ e presidente da Federação de Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc), Celso Schröder, assumiu a chefia da Superintendência de Comunicação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em entrevista ao site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), do qual é coordenador geral, Schröder apontou os desafios da nova função e sua articulação com lutas travadas pelas organizações dos jornalistas e da sociedade, a nível nacional e internacional, como as lutas pela democratização da comunicação e liberdade de expressão.

“Na Assembleia há desafios interessantes, como consolidar um conceito desenvolvido no FNDC, e nos espaços de luta pela democratização da comunicação, que é o controle público da comunicação”, comenta Schröder sobre a nova função. Entre os instrumentos que serão coordenados pela Superintendência de Comunicação da Assembleia Legislativa gaúcha estão uma emissora de rádio e uma de TV a cabo. Um de seus novos desafios pontuais, considera o superintendente, é constituir a TV Assembleia como uma televisão pública com sinal aberto e digital.

Segundo Celso Schröder, uma das grandes vitórias dos militantes e movimentos sociais defensores da democratização da comunicação no Brasil foi pautar este debate na agenda política brasileira. “Hoje, não há espaço político, ou institucional brasileiro, que de alguma maneira não incorpore essa discussão, seja qual for a sua vertente”, disse, avaliando que o debate sobre o novo marco regulatório no Brasil é urgente, necessário, e que a Conferência Nacional de Comunicação será o espaço privilegiado para fazê-lo.

Na entrevista ao FNDC, Schröder destacou dois desafios da nova direção da Fepalc. “Uma é a urgência de responder, de uma maneira contundente e eficaz, aos ataques que os jornalistas – e, portanto, a liberdade de expressão – sofrem em vários países latino-americanos”. O outro desafio apontado para os jornalistas da América Latina e do Caribe é “ter uma profissão honrada, digna, com mínimas condições de trabalho, reguladas por leis humanas, contemporâneas, permeadas pelo interesse público. Ou seja, atribuir à profissão de jornalista a dignidade exigida pela sua função social”.

A entrevista ao FNDC pode se acessada aqui.

Grupo Consultivo
No dia 25 de janeiro a Fepalc encaminhou à Federação Internacional dos Jornalistas a solicitação de que a diretora de Relações Internacionais da FENAJ, Elizabeth Costa, seja a representante do continente no Grupo Consultivo da FIJ.