Entre os dias 4 e 7 de junho a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) realiza em Dublin, na Irlanda, o 28º Congresso Mundial de Jornalistas. Com o tema central “o trabalho decente”, o evento reunirá delegados de entidade sindicais da Europa, África, Mundo Árabe, Ásia, América do Norte e América Latina para discutir as condições de trabalho dos jornalistas, definir um plano de ação para enfrentar os principais problemas da categoria e eleger a nova direção da entidade que representa cerca de 600 mil profissionais. A FENAJ apoiará a reeleição de Jim Boumelha para a presidência da FIJ.
Organizado pelo Sindicato Nacional dos Jornalistas da Irlanda, o 28º Congresso da FIJ contará, inicialmente, com uma conferência onde representantes das organizações internacionais dos jornalistas destacarão os problemas regionais centrais para o exercício profissional do Jornalismo. Celso Schröder, presidente da FENAJ, da Federação de Jornalistas da América Latina e do Caribe (FEPALC) e membro do Comitê Executivo da FIJ, fará o relato da situação na região. Posteriormente serão abordadas questões como o combate à precarização das relações de trabalho e o fortalecimento das organizações sindicais dos jornalistas.
No dia seguinte serão abordadas legislações que regulamentam o trabalho de imprensa em diversos países e projetos que busquem assegurar leis específicas de proteção ao trabalho decente. Nesta perspectiva serão abordadas questões como leis gerais de imprensa, regulamentações profissionais, salários e jornadas de trabalho e condições gerais como liberdade de imprensa e a segurança dos jornalistas. As plenárias deliberativas estão programadas para o dia 7 de junho, quando também haverá a eleição do novo Comitê Executivo da FIJ.
A delegação da FENAJ no evento será composta por Celso Schröder, Maria José Braga, José Augusto Camargo, Ayoub Hanna Ayoub, José Nunes e Valdice Gomes da Silva. O presidente da FENAJ adianta que a entidade apoiará a reeleição do atual presidente da FIJ, Jim Boumelha. “Sob a atuação forte do Jim a FIJ vem evoluindo em seu perfil sindical de aproximação com a realidade dos locais de trabalho dos jornalistas”, sustenta.
Para Celso Schröder, além da marcante atuação na denúncia das agressões à liberdade de imprensa, que sempre caracterizou a FIJ, a entidade vem ampliando sua atuação na busca de mecanismos de proteção aos jornalistas, de valorização dos profissionais de imprensa com a luta por melhores salários e condições de trabalho, na defesa da democratização da comunicação e em ações de capacitação e formação de dirigentes sindicais.
“Também defenderemos que a FIJ aprofunde seu apoio ao fortalecimento das entidades sindicais dos jornalistas da América Latina, amplie as condições para que a Secretaria Geral, hoje ocupada por nossa colega Beth Costa, possa desenvolver suas atividades a contento, e dinamize a atuação de seu Comitê Executivo”, disse.
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