A FENAJ, o FNPJ e a SBPJor intensificam, nesta semana, os preparativos para o Seminário “Formação Profissional e Qualidade de Ensino em Jornalismo – as implicações da Reforma Universitária” , que será realizado dia 18 de agosto, em Brasília. Paralelamente, prosseguem nos estados debates preparatórios ao evento, como o que o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro realiza dia 15.
Além de representantes das entidades promotoras, foram convidados a se manifestarem como expositores representantes do Ministério da Educação, da Associação Brasileira de Escolas da Comunicação (Abecom), da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação (Compós), da Executiva_Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos) e da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). A coordenação do seminário espera ter a confirmação dos palestrantes até Sexta-feira (05/08).
O debate sobre a Reforma Universitária e o Ensino de Jornalismo promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro será às 18 horas do dia 15, na sede da entidade (Rua Evaristo da Veiga, 16 – 17º andar – Centro). O evento é gratuito e conta com a participação dos professores e estudantes da área. Os interessados podem obter mais informações pelo fone
(21) 2544-2100 ou e-mail feroli@gmail.com.
As inscrições para o Seminário Nacional estão abertas e são gratuitas, exigindo-se apenas o preenchimento da ficha que acompanha o folder com a programação (disponível no site da Federação) e seu envio para fenaj@fenaj.org.br ou através do fax (61) 32 42 66 16.
Estágio em Jornalismo
No dia 19 de agosto, também no Hotel Bristol, em Brasília, será realizado o Seminário Nacional de Avaliação dos Projetos de Estágio Acadêmico em Jornalismo, com o objetivo de elaborar uma proposta de padronização nacional. A FENAJ já tem critérios gerais definidos no Programa de Qualidade de Ensino. E agora deve-se ampliá-los e padronizá-los para todo o país.
Hoje verifica-se experiências diferenciados de estágio nas faculdades de jornalismo do país. Por isso, a Federação pretende fazer um balanço destas experiências, aproximando professores, estudantes, profissionais e Sindicatos no debate e formulação de uma política nacional de estágio a ser encaminhada por todos.
Para adiantar este trabalho, a Federação reitera a solicitação, a todos os Sindicatos que desenvolvem programas de estágio acadêmico, que enviem um relatório das atividades, juntamente com cópia dos convênios assinados. Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail valci@fenaj.org.br.
Em Roraima vestibulando de Jornalismo terá prova de habilidade específica
Por iniciativa dos professores do Curso de Jornalismo e do Sindicato dos Jornalistas, a Universidade Federal de Roraima implementará, já no vestibular de janeiro de 2006, uma inovação para os candidatos ao curso de Jornalismo: a prova de habilidade específica. A proposta foi aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da instituição.
A melhor maneira de selecionar os estudantes vinha sendo debatida desde o começo deste ano no Departamento de Comunicação Social da UFR. Os professores apontavam falta de preparo do aluno como um dos maiores problemas a serem enfrentados dentro da sala de aula. Na realidade, o estudante não apresentava conhecimentos gerais suficientes para se candidatar a uma das profissões mais concorridas, tanto na hora de prestar o vestibular como na busca de uma vaga no mercado de trabalho.
“Chegamos ao entendimento de que alguma coisa precisava ser feita e a maneira encontrada foi a de selecionar melhor os alunos de Comunicação” – disse o chefe de Departamento, Zequinha Neto. A prova de redação será eliminatória para os concorrentes a uma das vagas do curso de Jornalismo e eles farão uma prova de conhecimentos sobre os fatos atuais. Além dos professor_s do curso, foram consultados o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Roraima e profissionais experientes, com mais de 30 anos de carreira.
Segundo Humberto Silva, presidente do Sindicato dos Jornalistas, este pode ser um dos exemplos a serem seguidos pelas demais universidades brasileiras e escolas de Comunicação Social. Para ele, esta mudança “vem numa boa hora, ainda mais agora que lutamos, e temos a esperança, de que caia a liminar que permite qualquer um se dizer jornalista”.