No dia 22 de dezembro, a FENAJ solicitou novamente providências ao MEC para a suspensão do curso seqüencial de Jornalismo que vem sendo oferecido pela UEMA (Centro de Estudos Superiores de Imperatriz – MA). Sem resposta à denúncia já encaminhada ao Ministério no dia 17 de novembro, a Federação reafirmou a irregularidade e anexou nova prova. A entidade sustenta que a continuidade da oferta do curso desmoraliza o esforço que o Ministério desenvolve para qualificar o ensino de jornalismo.
Surpreso com o silêncio do MEC, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, quer providências imediatas. “É inadmissível que isto prossiga sem que o governo se pronuncie, pois a oferta deste curso fere claramente nossa regulamentação profissional e a legislação sobre cursos seqüenciais”, disse.
Em ofício encaminhado ao Secretário de Ensino Superior do Ministério, Nelson Maculan Filho, a FENAJ considera que os promotores do curso “agem de má f_eacute;, confrontam a legislação, a ética e o bem comum e apostam na propaganda enganosa em busca do lucro fácil”. A entidade anexou, ao documento, uma cópia de notícia de jornal local provando a prática irregular.
“Insistimos também na compreensão de que a oferta de cursos seqüenciais em jornalismo desmoraliza e põe em risco todo o esforço do próprio Ministério da Educação e da FENAJ, entre outras entidades, no sentido de qualificar o ensino superior do jornalismo”, destaca a Federação, solicitando providências para preservar os direitos dos estudantes e da profissão.





