A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lamenta as mortes de Geneton Moraes Neto, 60 anos, e Goulart de Andrade, 83, e presta sua solidariedade aos familiares e amigos. Para a direção da entidade que congrega todos os jornalistas brasileiros, o nome dos dois profissionais ficará marcado na história da comunicação brasileira.
Geneton foi repórter e editor-chefe do Fantástico, editor-executivo do Jornal da Globo e do Jornal Nacional e correspondente da GloboNews em Londres. Ele morreu no fim da tarde de segunda, dia 22, no Rio de Janeiro. Por mais de quatro décadas foi um servidor incondicional da notícia. Geneton dizia que pertencia ao PPB: Partido dos Perguntadores do Brasil. E perguntava, sempre preciso, sempre contundente.
Pernambucano, iniciou sua carreira como repórter do Diário de Pernambuco, em 1972. Entre 1975 e 1980, foi repórter da sucursal Nordeste do jornal O Estado de São Paulo. Trabalhou na TV Globo Nordeste como repórter e editor. Transferiu-se para a Rede Globo no Rio de Janeiro em 1985. Ele foi vítima de aneurisma dissecante na aorta, que sofreu no dia 5 de maio. Deixa esposa, três filhos e quatro netos. O corpo do jornalista será velado nesta quarta-feira, dia 24, no Memorial do Carmo, no Rio.
O jornalista e apresentador Luis Felipe Goulart de Andrade, morreu na madrugada desta terça-feira (23), no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, em função de problemas no sistema cardiorrespiratório. Deixa a mulher, Margareth Bianchini, com quem esteve casado por 13 anos. Ele tinha três filhos, três netos e uma bisneta.
Natural do Rio de Janeiro, tinha 61 anos de carreira, foi jornalista, publicitário, radialista, ator, diretor, diretor de cinema e TV e empresário do setor de comunicação. Na TV Globo, atuouno “Plantão da Madrugada”, que estreou em 1° de maio de 1982 e, em junho do mesmo ano, passou a se chamar “Comando da Madrugada”. Goulart de Andrade estreou na Globo nos anos 1970, trabalhando no São Paulo Especial e no Globo Shell Especial.
Iniciou a vida profissional em 1955, na TV Rio, com o programa “Preto e Branco”. Trabalhou na TV Tupi, na TV Excelsior, na TV Rio, na TV Globo, na TV Gazeta, com Fausto Silva, na TV Record, na TV Bandeirantes e no SBT. Ele trabalhou também nos jornais “Última Hora” (de Samuel Wainer) e “Aqui São Paulo” e participou de dois filmes: “A marcha” (1972) e “Próxima vítima” (1983).