Honduras tem segundo jornalista assassinado em 2017

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O jornalista Carlos William Flores foi assassinado por  desconhecidos durante a tarde de quarta-feira, 13 de setembro, no departamento de Cortés, no norte de Honduras.

O comunicador, que trabalhava no  programa de notícias do Canal 22, em Tegucigalpita, estava na companhia de uma mulher quando vários estranhos começaram a disparar. Ambos foram levados para o hospital de Puerto Cortés, onde o jornalista finalmente faleceu.

Este é o segundo repórter morto este ano, em Honduras, um país atravessado pela violência social e pela política do crime organizado. O primeiro episódio ocorreu em janeiro e teve como vítima Igor Padilla .

Com este novo fato, contabiliza-se cerca de 70 homicídios contra o jornalismo hondurenho desde 2003. Mais de 90% dos casos ainda estão impunes.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), organização que representa 600 mil trabalhadores e trabalhadoras da imprensa em todo o mundo, exorta as autoridades hondurenhas a realizarem uma investigação séria – não descartando o motivo profissional – para encontrar os responsáveis ​​ materiais e intelectuais desse crime lamentável, uma afronta à categoria jornalística em seu conjunto.

 

Com informações da FIJ