Na tarde desta terça-feira, 17, jornalistas do Grupo O Povo, no Ceará, realizaram uma paralisação no local de trabalho, por meia hora, em protesto contra a falta de interesse dos jornais O Povo, Diário do Nordeste e O Estado em negociar com a categoria dois períodos de reajustes salariais (2016/2017 e 2017/2018).
A paralisação foi aprovada pelos durante uma plenária ocorrida na quarta-feira, 11, no O Povo. Nesse mesmo dia, atendendo à mobilização realizada pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), os jornalistas foram trabalhar vestidos de preto objetivando tirar do impasse as campanhas salariais de mídia impressa e eletrônica.
Má vontade
No dia 23 de maio, o Sindjorce enviou ofício ao sindicato patronal do segmento, o Sindjornais, com a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017/2018 e, até a presente data, não obteve uma proposta formal das empresas.
Duas reuniões de mediação foram agendadas na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/CE), nos dias 25 de setembro e 4 de outubro, sem que as empresas tenham mandado representante ou justifica ausência. No entanto, o mesmo sindicato compareceu à mediação agendada com os Gráficos. Desta forma, atesta-se a efetividade da comunicação da SRTE.
Para a categoria, nota-se a má vontade dos donos de jornais e revistas para com a categoria dos jornalistas do Ceará, não restando, portanto, a decisão dos profissionais do Grupo O Povo de realizar atos e paralisações.
Com informações do Sindjorce
