Com o retorno às aulas na maioria das universidades brasileiras, a Coordenação da Campanha orienta os apoiadores do movimento a promoverem atividades já na primeira quinzena de março nos cursos de Jornalismo. A imediata ampliação da campanha é considerada fundamental, pois o Supremo Tribunal Federal pode incluir o recurso que questiona a exigência do diploma como requisito para o exercício do Jornalismo em sua pauta de votação a qualquer momento.
A ideia da Coordenação Nacional da Campanha é estimular entidades como os Sindicatos de Jornalistas, organizações regionais dos professores e pesquisadores em Jornalismo e entidades estudantis a realizarem promoções conjuntas com as direções e coordenações dos cursos de Jornalismo como palestras, debates e aulas inaugurais.
Também com o objetivo de intensificar a campanha em defesa do diploma aliada com a campanha pela criação do Conselho Federal dos Jornalistas, a FENAJ prepara, para os próximos dias, novo material impresso. Está em fase de impressão um folder com tiragem de 40 mil exemplares a serem distribuídos nacionalmente.
“O apoio da sociedade à permanência da exigência do diploma e à criação do CFJ já foi constatado em pesquisa que a grande imprensa ignorou olimpicamente”, diz o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, registrando que as duas questões são fundamentais para assegurar o direito da sociedade à informação com qualidade. Ele lembrou que, em pesquisa realizada pelo Instituto Sensus com dois mil entrevistados em todo o país, em setembro de 2008, 74,3% apoiaram a exigência do diploma para o exercício da profissão e 74,8% apoiaram a criação do CFJ.
Valci Zuculoto, da Coordenação Nacional da Campanha em Defesa do Diploma lembra que a prioridade neste momento é buscar novos apoios com atividades nos cursos de Jornalismo, mas que a busca de mais apoios na sociedade também deve prosseguir. Para tanto, ela recomenda a continuidade da promoção de lançamentos e debates sobre o livro “Formação Superior em Jornalismo – Uma exigência que interessa à sociedade”, bem como prosseguir com o envio de mensagens de sensibilização aos ministros do STF. Ela registra que a Coordenação pretende organizar manifestações e Dias Nacionais de Luta até o julgamento do recurso pelo STF. Para acessar peças do movimento, clique aqui.
