Em nota emitida no dia 22 de agosto, o Sindicato dos Jornalistas do Ceará e a FENAJ repudiaram a recente demissão de seis trabalhadores do Diário do Nordeste, às vésperas do início da campanha salarial de mídia impressa, cuja data-base é 1º de setembro. Saiba mais, também, sobre as mobilizações dos jornalistas nas Organizações Rômulo Maiorana (ORM), no Pará, a posse da nova direção do Sindicato dos Jornalistas do Pará e sobre as eleições no Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. Os jornalistas do Diário do Nordeste – dois editores, um repórter, um diagramador e um arquivista – tiveram seus trabalhos dispensados sem a menor explicação. Colegas da base relatam “um clima de terror” na maior redação do Ceará, o que tem impactado diretamente na saúde emocional dos trabalhadores. O Diário do Nordeste ostenta o lamentável título de empresa de comunicação com maior número de demissões imotivadas no Ceará no primeiro semestre de 2014. De janeiro a junho, foram 11 colegas dispensados. Aos que permanecem na redação, resta a sobrecarga de trabalho, pois novas vagas não estão sendo abertas. Há editorias desfalcadas, como é o caso de Cidade. Também é visível a substituição de profissionais por estagiários. Empresas de todo o país têm demitido jornalistas sob o pretexto de ajustes nas contas, mesmo mantendo altas taxas de lucro, impulsionadas sobretudo pelos grandes eventos, especialmente a Copa do Mundo. Não resta dúvida de que esse quadro geral de demissões tem um único objetivo: ampliar as margens de lucro a custo da redução do quadro de trabalhadores das empresas. O Sindjorce e a FENAJ manifestaram solidariedade aos profissionais dispensados sem justa causa, repudiaram essa medida ofensiva aos trabalhadores e colocaram a assessoria jurídica à disposição dos demitidos. Jornalistas do Pará fazem manifestação em frente à TV Liberal A reivindicação é de 10% de aumento para todos, auxílio-alimentação de R$ 400, contratação de mais jornalistas em função da sobrecarga de trabalho pelo número reduzido de profissionais na redação, isonomia salarial entre os trabalhadores da capital e demais regiões do estado, prazo máximo de 3 meses para compensação ou pagamento das horas extras e piso salarial para jornalistas que exerçam a função de editores e redatores. Nova diretoria do Sindicato do Pará toma posse Jornalistas de Santa Catarina elegem nova direção |