 Um ato público programado para esta quarta-feira em São Paulo, precedendo a abertura do 33º Congresso Nacional dos Jornalistas, promete ser novo marco na luta dos jornalistas e da sociedade em defesa do diploma. Após a Semana Nacional de Lutas, o movimento prossegue intenso em todo o país, para sensibilizar o Supremo Tribunal Federal (STF) pela rejeição do Recurso Extraordinário (RE) 51.1961.A Coordenação Nacional da campanha em defesa do diploma e os organizadores do 33º Congresso Nacional dos Jornalistas programaram para esta quarta-feira (20/08), às 14h30, um ato público em frente à Secretaria Regional do Trabalho e Emprego, em São Paulo (Rua Martins Fontes, ao lado do hotel onde ocorrerá o congresso) com delegações de todo o país. O movimento em defesa do jornalismo com qualidade e ética teve na Semana Nacional de Luta, de 11 a 17 de agosto, grande programação, com atividades em todo o país. A maior delas ocorreu em Fortaleza, reunindo mais de 600 pessoas. Nesta segunda-feira (18/08), houve audiência pública na Câmara de Vereadores da capital cearense, transmitida ao vivo pela TV Fortaleza, para debater a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Em Goiânia, onde se realizou o 5º Congresso dos Jornalistas de Goiás, mais de 200 pessoas participaram do ato público em defesa do diploma realizado na abertura do evento sexta-feira (15/08). O reitor da Universidade Católica de Goiás, Wolmir Amado, falando em nome das universidades católicas do país, recorreu a um histórico sobre a criação das profissões e à sociologia do conhecimento para sustentar a importância da exigência do diploma para o exercício do Jornalismo. Também em discurso emocionante, o Vice-presidente da FENAJ, Celso Schröder, apoiou-se numa música de Violeta Parra para destacar que a queda da exigência do diploma significaria a volta do obscurantismo na profissão e na realidade brasileira. O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso realizou no dia 15 de agosto um protesto em defesa da obrigatoriedade do diploma em Jornalismo para o exercício da profissão na Praça Alencastro, no Centro de Cuiabá. No mesmo dia, em Maceió, outro ato público em frente à OAB/AL reuniu, além de jornalistas, professores e estudantes, vereadores, deputados e sindicalistas. No plano dos apoios políticos, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), manifestou apoio à luta em defesa da manutenção da regulamentação profissional da categoria. E a movimentação em torno desta luta prossegue. Em Dourados (MS) apoiadores da campanha em defesa do diploma irão se concentrar no sábado (23), das 9h às 11h na Praça Antônio João, para panfletagem e coleta de assinaturas junto à sociedade. No município do Rio de Janeiro estão programados eventos com estudantes e professores da Unicarioca (Centro Universitário Carioca), na quarta-feira, dia 20, às 19h. Na última semana do mês, haverá debates na Universidade Castelo Branco (dia 26), na PUC e Faculdade Pinheiro Guimarães (27) e Faculdade CCAA (28). A Coordenação Nacional da Campanha em Defesa do Diploma orienta os apoiadores deste movimento a prosseguirem com o envio de mensagens de sensibilização aos ministros do STF, busca de novos apoios e coleta de assinaturas ao abaixo assinado que circula nacionalmente. Para acesso aos materiais da campanha, clique aqui. Na Galeria da FENAJ há registros das manifestações em diversos estados. |
