Nos dias 20 e 21 de Setembro realizou-se em Buenos Aires o Congresso da Federação de Jornalistas da América Latina e Caribe (FEPALC). No evento foi eleita a nova direção da Federação para um mandato de 2 anos e definidas as prioridades da atuação da entidade. O presidente da FENAJ, Celso Schröder, foi reeleito para a presidência da Federação.
Além da reeleição de Schröder, a nova direção da FEPALC é composta por Zuliana Lainez (Peru) como Vice-Presidente, Vicente Páez (Paraguai) como secretário de Direitos Humanos, Domingo Vargas (Chile) para ocupar a Secretaria de Finanças, Glemis Mogollon (Colômbia), na Secretaria de Administração e Registros, Mariela González (Paraguai) na Secretaria de Gênero, Baeza Monica (Argentina) como Secretária de Formação e Ruben Hernandez (Uruguai) na Secretaria de Política e Ação Sindical.
Representante política e institucional da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), a FEPALC é uma organização regional voltada para a defesa dos a defesa dos direitos fundamentais dos jornalistas e de promoção da unidade de ação entre as organizações sindicais da categoria na América Latina e Caribe, na perspectiva de defesa incondicional da democracia, da liberdade e do direito à informação, do exercício livre e seguro do jornalismo e da garantia do pleno exercício dos Direitos Humanos.
Após o congresso da FEPALC, realizou-se, também em Buenos Aires, assembleia estatutária da FIJ para a região, com balanço das atividades já realizadas e definição de novas iniciativas.
Presente no evento, o presidente da FIJ, Jim Boumelha, além de destacar a necessidade da luta pela valorização da profissão, criticou duramente a violência contra os profissionais de imprensa que se registra em todo o mundo. “A cada semana, registramos uma perda da vida de um repórter, um cinegrafista, um trabalhador de imprensa. O mundo raramente presta atenção a estes casos, a maioria dos mortos permanece no anonimato e, na maioria dos casos, são estatísticas simples”, disse.
Os membros do Comitê Executivo da FIJ participaram, com as mães da Plaza de Mayo, de um ato de que converteu-se em um compromisso mútuo para alcançar a verdade e a justiça para os 30 mil argentinos que desapareceram nas mãos da ditadura, incluindo 130 trabalhadores da mídia.
Com informações da FATPREN