A Cespe/UnB, responsável pela aplicação das provas práticas do concurso de repórter cinematográfico da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), anulou o edital de número 39, do dia 9 de maio, que apontava 70% dos candidatos com nota zero no teste. Segundo a própria EBC, “houve erro material na divulgação do resultado provisório”. Acompanhe, também, informações sobre a campanha salarial dos jornalistas de rádio e TV de Minas Gerais e a nova edição do programa radiofônico “Jornalismo em Debate”, que abordará a cobertura da imprensa sobre a Comissão da Verdade e a abertura dos arquivos da ditadura. Um novo edital foi divulgado na última quarta-feira (16/5) com novas notas. Antes, eram 54 profissionais que haviam tirado zero. Agora, apenas três figuram com nota mínima. Com esta atitude, a Cespe/UnB volta atrás em sua posição que, até a tarde da última sexta-feira (11/5), era de não admitir qualquer erro sobre os testes. Também na sexta-feira, a EBC divulgou nota pedindo explicações à entidade. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro buscou desde a semana passada, ao receber denúncias dos resultados, explicações sobre o caso. A direção da EBC, em Brasília, foi informada sobre as notas e, à instituição que aplicou as provas, foram solicitadas explicações. Em reunião nesta sexta-feira (18), o Departamento Jurídico do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro ficou à disposição dos jornalistas. Há possibilidade de ação coletiva, caso os responsáveis pelo concurso não se manifestem com alguma explicação consistente e tomem decisões que reparem possíveis danos aos profissionais. Os candidatos poderão interpor recurso até as 18 horas desta sexta-feira. Jornalistas de rádio e TV de Minas gerais aprovam acordo Trabalhadores rejeitam retirada de cláusula de qualificação Já a greve dos trabalhadores gráficos, deflagrada na quinta-feira (17/05) recebeu dos maiores jornais do Ceará um tratamento que é a antítese da defesa da democracia tão preopalada pelos empresários de comunicação. Segurança particular armada de cacetetes e pistolas, adiantamento de turnos, cárcere privado e ameaças de demissão foram a tônica da tentativa de coibir o legítimo direito de greve nos jornais O Povo e Diário do Nordeste. Cansados do descaso e do desrespeito dos patrões, os trabalhadores deflagraram greve após mais de 5 meses de negociações. Um dos principais motivos da paralisação é a intransigência patronal em não conceder a cesta básica reivindicada pelos trabalhadores. “Jornalismo em Debate” discute o papel da imprensa na abertura dos arquivos da ditadura militar Com informações dos Sindicatos dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro e de Minas Gerais e da Rádio Ponto UFSC.
|