Nota em defesa do livre exercício profissional dos jornalistas

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Branca cobria a greve dos funcionários do BRT e quando fazia uma entrada ao vivo teve seu trabalho interrompido por dois homens que, dizendo-se funcionários da concessionária BRT, impediram a repórter de realizar o seu trabalho. Mesmo ao vivo, e insistentemente cobrados para que se identificassem, os homens não se intimidaram. Provavelmente convictos da impunidade, mesmo diante da câmera do cinegrafista Edson Santos cercearam descaradamente o livre exercício profissional.

Tais fatos são inadmissíveis numa democracia! Por isso, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio exige das autoridades policiais, e do prefeito Eduardo Paes, providências imediatas no sentido de identificar e punir os agressores. Não toleraremos mais esse ato que se soma à escalada de ataques aos jornalistas, de cerceamento ao livre exercício profissional e à liberdade de imprensa.

Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro