FENAJ terá eleição para sua direção e Comissão Nacional de Ética em julho

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eleicao_fenaj_internaPrimeira Federação de trabalhadores do Brasil a realizar eleição direta para sua direção, a FENAJ promoverá novo processo eleitoral nos dias 16, 17 e 18 de julho. A Comissão Eleitoral Nacional fez sua primeira reunião nesta terça-feira (26/03), em Brasília. A partir das disposições estatutárias e regimento eleitoral da entidade, a definição de todo o processo deverá ocorrer nos próximos dias.

A aprovação da data da eleição e da Comissão Eleitoral Nacional – composta pelos jornalistas Cláudio Curado, Benildes Rodrigues, Iran Alfaya, Sueli Freitas e Gésio Passos, tendo como suplentes Amadeu Mêmolo e Najla Passos – ocorreu na reunião do Conselho de Representantes da entidade, realizada dia 16 de março, com a participação de delegados dos Sindicatos de Jornalistas filiados.

Na reunião desta terça-feira a jornalista Sueli de Freitas foi eleita para presidir a Comissão Eleitoral Nacional. Também foi aprovado um calendário inicial que prevê a abertura de prazo para inscrição de chapas na primeira quinzena de abril. Como tal calendário requer um parecer da Assessoria Jurídica da Federação, ele será confirmado na próxima semana.

O processo eleitoral da FENAJ acontece a cada três anos. Nele podem votar todos os jornalistas brasileiros sindicalizados e em dia com seus respectivos sindicatos. Neste processo são eleitos os membros da Diretoria da Federação e da Comissão Nacional de Ética dos Jornalistas.

Marco histórico
Realizada pela primeira vez em 1983, a eleição direta da FENAJ foi um marco no movimento sindical brasileiro. Tal processo constituiu-se em um enfrentamento à legislação sindical imposta pela ditadura militar. Na oportunidade, a chapa encabeçada por Audálio Dantas sagrou-se vencedora do processo eleitoral direto e secreto.

A legislação sindical vigente previa a eleição para entidades de segundo grau, como federações, através dos Conselhos de Representantes. Mas coube ao Conselho da FENAJ daquela época o papel meramente homologatório, uma vez que o movimento desencadeado pela gestão do então presidente Washington Mello tornou-se irreversível.