![]() A realização de 1 minuto de silêncio em memória dos jornalistas mortos no exercício da profissão no ano passado, e em protesto pelas agressões praticadas contra os jornalistas, marcou o início da coletiva, que contou com as participações da secretária geral da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), Beth Costa, do diretor de Assistência Social da ABI, Arcírio Gouvêa, do presidente da FENAJ, Celso Schröder, e da vice-presidente da entidade, Maria José Braga, que elaborou o relatório final. O relatório traz dados por região, estado, gênero, tipo de mídia e agressores, além do relato dos casos. Grande parte dos 129 casos registrados ocorreu durante manifestações de rua e foi praticada por policiais. E embora os registros apontem uma redução de 30% das agressões em relação a 2013, os casos de violência extrema – assassinato – aumentaram em relação a anos anteriores. Assassinatos O mesmo desfecho não se verificou nos outros dois casos de assassinatos ocorridos no ano passado, os dos jornalistas Pedro Palma, do Rio de Janeiro, e Geolino Lopes Xavier, conhecido como Geo, da Bahia. Estes crimes tiveram características de assassinatos por encomenda, seus autores não foram identificados e permanecem impunes. No relatório foi registrada, também, a morte de três radialistas e um blogueiro, não computados nos dados gerais por não pertencerem à categoria, além da morte de quatro jornalistas em crimes não relacionados com o exercício da profissão. Protestos Ainda entre os vários dados do levantamento, identificou-se 17 casos de agressão física não relacionada a manifestações (13,17%), 12 de cerceamento à liberdade de expressão com ações judiciais (9,3%), 11 de ameaças e intimidações (8,52%) e 7 de agressões verbais (5,43%). |