A defesa da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista ganhou um aliado respeitado nacional e internacionalmente, o jornalista e jurista Paulo Bonavides. Professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará, considerado um dos maiores constitucionalistas do país, Bonavides assinou nesta terça-feira, 29/07, o Manifesto à nação em defesa do jornalismo, da sociedade e da democracia no Brasil e se comprometeu a defender publicamente a exigência da formação superior e a regulamentação da profissão.
Uma comissão formada pelo presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sérgio Murillo de Andrade; pela professora e fundadora do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Adísia Sá; pela presidente da Associação Cearense de Imprensa (ACI), Ivonete Maia; pelos diretores do Sindjorce, Maurício Lima e Cristiane Bonfim, e pela coordenadora do departamento de assessoria de comunicação do sindicato, Ângela Marinho, foi recebida na casa do jurista em Fortaleza.
Bonavides, que trabalhou no jornal cearense O Povo e que foi o presidente-fundador do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará, sempre defendeu a formação específica para o exercício da profissão. O jurista é Doutor honoris causa da Universidade de Lisboa; Professor Visitante nas Universidades de Colonia (1982), Tenessee (1984) e Coimbra (1989), além de Fundador e Diretor da Revista Latino-Americana de Estudos Constitucionais. Para o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo, o “apoio público e entusiasmado de um dos mais importantes e respeitados constitucionalistas brasileiros denuncia a fragilidade dos argumentos de quem duvida que a exigência do diploma tenha sido recepcionada pela Constituição de 1988”.
* com informações do Sindjorce