Sindicato dos Jornalistas de MG e CDH visitam Departamento de Polícia Civil de Ipatinga

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Na noite de quinta-feira (14/03) aconteceu a missa de sétimo dia pela morte do radialista, na Igreja São Miguel, em Ipatinga. Jornalistas, outros profissionais de comunicação e entidades estiveram presentes e deram início, conforme previsto no encontro realizado no dia 12/03, a campanha de mobilização “Caso Rodrigo Neto”, que tem como objetivo principal cobrar das autoridades esclarecimentos e agilidade na apuração do homicídio do radialista. Na ocasião, o grupo lançou o selo, que será utilizado nos canais de comunicação apoiadores da causa, fazendo uma contagem progressiva do tempo gasto para apurar o caso.

Integrando as propostas do comitê, os veículos da cidade iniciaram o movimento de dar continuidade às denuncias de crimes não solucionados, como Rodrigo vinha fazendo no programa Plantão Policial. O primeiro caso a ser cobrado é a Chacina de Belo Oriente, ocorrida em janeiro de 2006.

O entendimento de alguns jornalistas é que a mobilização é necessária para que se defina a autoria do crime. Eles querem evitar que o caso fique sem apuração, como foi o destino de inúmeras ocorrências de grande repercussão no Vale do Aço, casos que o próprio jornalista cobriu e pelos quais cobrava justiça, frequentemente.

Ainda não há comprovação de que a morte do Radialista esteja relacionada ao exercício profissional. O caso é apurado por um delegado e três investigadores do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, da capital.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas de MG