Teleconferência lança campanha de combate à corrupção nas Eleições 2008

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Com uma teleconferência realizada nesta segunda-feira (19/11), às 10h, na sede da OAB, em Brasília, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) lançou a Campanha Eleições Municipais 2008. O evento aconteceu simultaneamente nas unidades estaduais da OAB. A FENAJ é uma das 30 entidades signatárias da campanha.

No lançamento da campanha o presidente da Associação Brasileira de Magistrados, Marlon Reis, apresentou o documento“Transformar as Eleições 2008 nas Eleições dos Comitês 9840”, que se refere à Lei n° 9.840, de 28 de setembro de 1999, de iniciativa popular, que prevê o afastamento das disputas eleitorais daqueles candidatos que compram votos ou promovem desvios administrativos para fins eleitorais. Hoje existem cerca de 100 Comitês 9840 em atividade no país.

Na atividade, onde também falaram Lívia Nascimento Tinoco, presidente em exercício da Associação Nacional dos Procuradores da República; José Carlos Consenso, representando o Ministério Público Brasileiro; Dom Dimas Lara Barbosa, secretário geral da CNBB e Cézar Britto, presidente do Conselho Federal da OAB, a FENAJ esteve representada pelo jornalista José Carlos Torves, membro de sua diretoria.

Com o lema “Voto não tem preço, tem conseqüências”, a campanha de combate à corrupção eleitoral de 2008 contará com uma cartilha, folder – que contém dados sobre as ações do Movimento e sobre políticos cassados por corrupção eleitoral em todas as Unidades da Federação – e cartaz. Os organizadores do movimento esperam que a sociedade fiscalize com mais intensidade as irregularidades eleitorais. Um dos primeiros objetivos é evitar fraudes no cadastramento eleitoral, que acontece em todo o país até 7 de maio de 2008.

O presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, exorta os Sindicatos de Jornalistas e a categoria a uma maior participação neste movimento. “Combater a corrupção eleitoral é um primeiro passo para combater a corrupção na política, uma das chagas que impedem transformações no quadro de profundas injustiças no Brasil”, diz.