
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor-TO promoveu três eventos em comemoração ao 8 de março. O primeiro debate trouxe a Reforma da Previdência com a perspectiva na mulher jornalista e peculiaridades. A professora de direito da Universidade do Tocantins Cristiane Holanda fez explanação sobre o projeto, as mudanças, os impactos, e ainda as mudanças que afetam diretamente as mulheres, apresentou indicadores comparativos com outros países, e comentou sobre o esquecimento proposital sobre as várias jornadas da mulher que foram esquecidas e que a principio levou a proposta inicial da mesma idade tanto para homens quanto mulheres.
Na palestra a Mulher e Mídia a professora Cynthia Mara Miranda e as pesquisadoras Selma Alecrim e Ana Santos trouxeram observações importantes para o trabalho da mulher jornalista. Além de reflexões sobre como a mulher está hoje no mercado de trabalho, ocupação nos grandes postos do mercado de trabalho, políticas públicas, política partidária. Também foi feito um recorte sobre a não utilização da Lei do Feminicídio nas reportagens onde muitas vezes ainda se usa o “crime passional” e se justificam a morte em nome do amor. Além de ser reportada comumente em anúncios e propaganda de forma sexualizada e como objeto de consumo.
Fechando a programação, foi a vez de uma roda de conversas que reuniu mulheres jornalistas que são destaques no Estado pelo trabalho que exercem. Graziela Guardiola, Jocyelma Santana, Lauane dos Santos, Maria Cotrim, Núbia Martins e Roberta Tum expuseram os desafios do exercício da profissão num momento de troca de experiências com alunas de jornalismo da Universidade Federal do Tocantins – UFT. Numa conversa informal as jornalistas contaram episódios marcantes da atuação no Estado, os obstáculos enfrentados, as dificuldades por ser mulher, os momentos de ausência junto a família e principalmente a falta de tempo para os filhos. Em comum as perdas, mas também o amor e desafio de ser mulher jornalista.
A I Semana das Mulheres Jornalistas foi uma realização do Sindjor-TO e Comissão Nacional das Mulheres Jornalistas da FENAJ, com apoio do Curso de jornalismo da UFT, OPAJE – Observatório Social de Pesquisa Aplicado ao Jornalismo e Educação e OAB – Tocantins.
Fonte: Sindjor – TO.