O Dia do Repórter Fotográfico foi em 2 de setembro . Confraternizando-se com os profissionais deste segmento, a FENAJ faz um registro dos dois brasileiros vencedores de um dos maiores prêmios de fotografia do mundo, o Nikon Contest. Atuando na área de jornalismo de imagem, o 2º tesoureiro da Federação, Arthur Lobato, fala sobre os avanços na luta da categoria. A ARFOC-SP realizou segunda-feira (03/09), solenidade alusiva à data.
Repórter cinematográfico, Arthur Lobato Magalhães Filho, da Executiva da FENAJ, destaca que o jornalismo de imagem deve grandes avanços no Brasil nos últimos anos. “E os repórteres fotográficos têem o mérito principal nestes avanços, pois puxam o movimento deste segmento do jornalismo, nas ações conjuntas das Associações de Repórteres Fotográficos – ARFOCs – juntamente com os Sindicatos de Jornalistas e a FENAJ”, destaca.
Entre os avanços, Lobato aponta o fato de tanto repórteres fotográficos quanto cinematográficos hoje serem reconhecidos como “jornalistas plenos”. Ele lembra que, no passado, muitos só consideravam os profissionais que produzem texto como jornalistas: “em função de nossas lutas, hoje se reconhece estes colegas como profissionais plenos, pois está consagrado que o jornalismo de imagem produz conteúdo jornalístico”. Resgata, também, que a imagem transformou-se num tipo de linguagem que ganha cada vez mais espaço, tanto no jornalismo impresso, quanto em TV, vídeo e internet.
Outros avanços apontados são um maior reconhecimento do direito autoral dos repórteres fotográficos e um maior destaque para o jornalismo de imagem no novo código de ética dos jornalistas brasileiros. “Agora, um novo desafio dos profissionais do jornalismo de imagem, e particularmente dos repórteres fotográficos comprometidos com um jornalismo de qualidade e ético, é não permitir alterações e a manipulação de imagens pelas empresas jornalísticas”, registra Lobato. O jornalismo de imagem é produzido por repórteres fotográficos, cinematográficos ilustradores e diagramadores.
“A cada dia, os repórteres fotográficos vão às ruas, cheios de equipamentos e de idéias. Na volta, trazem consigo as cores capturadas na delicadeza ou na crueza do cotidiano. O que seriam das páginas só com letras? O que seriam das capas então? Só manchetes?”, registrou o Sindicato dos Jornalistas do Ceará em texto publicado em seu site parabenizando os profissionais do setor. A entidade destacou algumas das reivindicações dos repórteres fotográficos, como o pagamento do piso e o cumprimento dos direitos autorais, a oferta de treinamento e de qualificação permanentes nas empresas de comunicação.
Premiados
Dois brasileiros figuraram entre os 53 vencedores do Prêmio Nikon Contest 2007. Thiago Gaspar dos Santos, repórter-fotográfico do Diário do Nordeste, foi um deles. Com seu clique, ele registrou a imagem de uma criança brincando na Floresta Nacional do Araripe, no Ceará. “Foi o maior prêmio da minha vida”, revelou a um colega. Também pudera, foi um dos vencedores entre 47 mil inscritos de todo o mundo. NoPHOTOIMAGEBRAZIL 2007, ele foi homenageado com uma ampliação de sua foto de 3 por 4 metros.
O outro brasileiro premiado foi Zig Koch, criador de Buterfly, quando participou da primeira expedição organizada pelo IBAMA e pela WWF no Parque Nacional do Juruena, na floresta amazônica. Sua foto foi escolhida pela Nikon Corporation para abrir o relatório anual da NIKON Corporate Social Responsability activities.
Solenidade comemorativa
Na segunda-feira (03/009), a Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (ARFOC-SP) realizou solenidade de comemoração ao Dia do Repórter Fotográfico. O evento aconteceu no Salão da Câmara Municipal de São Paulo.
