Após novas denúncias de violências contra jornalistas e a sociedade em Honduras, a Federação dos Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc) e a Federação Latinoamericana de Jornalistas (Felap) condenaram o golpe militar e o cerceamento à liberdade de expressão e informação. No dia 3 de julho, foi registrada a morte de um profissional de comunicação.
A Fepalc mostrou-se consternada com a notícia do assassinato do jornalista Gabriel Noriega Fino, vitimado no dia 3 de julho, na cidade de San Juan, em Honduras. O profissional era correspondente da Rádio América, uma das maiores cadeias de rádio de Honduras, e também trabalhou na mídia local da região atlântica Hondurenha.
Também por intermédio de nota oficial, a Felap condenou a selvageria em Honduras e a perseguição a jornalistas tanto do país quanto estrangeiros. A entidade denunciou que as agressões e violações são maiores com relação aos correspondentes estrangeiros dos países que fazem parte da ALBA (Alternativa Bolivariana para a América Latina).
As duas entidades apelaram à comunidade internacional para o desenvolvimento de ações comuns para proteger a vida dos jornalistas e da sociedade civil.