Os jornalistas do Rio Grande do Norte realizaram nova manifestação nesta quinta-feira, em Natal, contra os baixos salários e por melhores condições de trabalho. Mas o diálogo com os patrões não avançou e nova rodada de negociação ficou definida para o dia 1º de dezembro. Acompanhe, ainda, informações sobre a campanha salarial da categoria em Sergipe e sobre a entrega do Prêmio Braskem de Jornalismo em Alagoas. Insatisfeitos com a condição de terem o menor piso salarial dos jornalistas no Brasil (R$ 900), os jornalistas potiguares querem a elevação do piso para R$ 1.500, entre outras reivindicações. Mesmo com a campanha recebendo manifestações de apoio de diversos setores da sociedade e com nova manifestação realizada na manhã desta quinta-feira (25), na Superintendência Regional do Trabalho, as conversações não avançaram, ficando nova rodada de negociação agendada para o dia 1º de dezembro. A categoria prepara novas mobilizações para os próximos dias. Trabalhadores da comunicação em Sergipe querem avanços nas negociações salariais As categoriais pleiteiam 8% de reajuste mais avanços em outros itens das pautas de reivindicações, mas as negociações não avançam porque, entre outras barbaridades, os patrões só oferecem 6% de reajuste e querem ampliação da carga horária de trabalho, modificação no pagamento de diárias e aumento no número de estagiários contratados. Sindicato de Alagoas e Braskem premiam os melhores do Jornalismo Na edição deste ano, participaram 118 jornalistas, ligados a 15 veículos de comunicação e a 7 instituições que possuem assessoria de imprensa. Ao todo, foram inscritos 218 trabalhos em nove categorias: Reportagem de TV, Reportagem Impressa, Fotografia, Diagramação, Webjornalismo, Informação Esportiva, Informação Econômica/Política, Informação Cultural/Turística e Assessoria de Imprensa. Estudantes de jornalismo concorreram na categoria especial Prêmio Freitas Neto. O vencedor do prêmio principal foi Lelo Macena, do jornal Gazeta de Alagoas, com a reportagem “Os traumas de uma tragédia”, que abordou as consequências das enchentes dos Rios Mundaú e Paraíba, no interior do Estado.
|