![]() A Comissão de Mulheres do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas está enviando às redações de todos os veículos de comunicação, o Caderno de Sugestões de Pautas Feministas, contribuição sobre temas que estão no dia a dia da luta das mulheres. A Comissão de Mulheres Jornalistas também se juntou ao Ato Público realizado no dia 8 no Calçadão do Comércio, seguido de caminhada até a Praça dos Martírios, com homenagem à policial civil e sindicalista Maria Amélia Dantas, morta durante explosão na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), dia 20 de dezembro passado. A entidade também promoverá, no dia 21 de março, às 9h, no auditório do Sincor-AL (Sindicato dos Corretores de Seguro de Alagoas), uma Roda de Conversas sobre o tema: “Gênero, raça, etnia e o compromisso social do jornalista”. Será um momento de palestras e debates com recorte racial sobre questões como assédio moral contra mulheres, empoderamento, saúde da mulher negra e jornalismo inclusivo. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF realiza, nos dias 8, 15 e 22 deste mês, uma série de três debates virtuais para marcar o Dia Internacional da Mulher (8 de março). Com o tema Mulheres e jornalismo: desafios para a igualdade, o objetivo é discutir como a atuação dos profissionais pode contribuir na formação de uma sociedade igualitária e livre do machismo. Outro ponto importante a ser abordado diz respeito à realidade das jornalistas no mercado de trabalho. As discussões ocorrem sempre às 10 horas, com transmissão pelo site do Sindicato. Para interagir com as debatedoras, basta enviar perguntas pela página do Facebook ou pelo Twitter @sjpdf ou ainda para o e-mail secretaria@sjpdf.org.br. Confira a programação aqui. O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina publicou reportagem especial homenageando a jornalista Elaine Borges, uma das primeiras profissionais sindicalizadas no estado. Atuante no Jornalismo desde 1969, período em que a presença feminina nas redações era amplamente minoritária, ela lembra que, naquela época, as jornalistas tinham que superar muitas dificuldades e registra que o tratamento desigual observado há 40 anos, é encontrado com muito menos frequência hoje em dia, mas ainda persiste. E deixou um recado para as jornalistas que estão ingressando na profissão: – não se submetam às imposições patronais, exijam dignidade no trabalho, cumpram a ética na profissão, trabalhem sempre pensando na coletividade. Esse é o nosso dever. Confira a íntegra da matéria aqui. Em Porto Alegre, houve concentração no Largo Glênio Peres e, depois, a Caminhada Unificada de Mulheres do Rio Grande do Sul. Jornalistas exibiram uma faixa, denunciando o machismo na mídia. O ato de encerramento foi na Praça da Matriz, e o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul foi responsável pela temática “Por uma mídia não machista e pela democratização dos meios de Comunicação”. A Carta das Mulheres foi entregue com a plataforma geral de reivindicações. Em São Paulo o Sindicato dos Jornalistas participou, no dia 8, do seminário História de Luta por Igualdade na Vida, no Mundo do Trabalho, no Movimento Sindical e a Paridade na CUT, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Às 13 horas houve Ato Unificado do Dia Internacional da Mulher na Praça da Sé e, posteriormente, caminhada até a Praça Ramos de Azevedo, com destaque para reivindicações como autonomia e igualdade para as mulheres e maior empenho dos governos municipais, estaduais, federal e também do judiciário no cumprimento da Lei Maria da Penha, além de mais investimentos em programas de combate e prevenção à violência. O Sindicato dos Jornalistas do Paraná convocou a categoria a participar de diversas atividades que iniciaram no dia 7 ao dia 23 de março, com destaque para a agenda do dia 8, quando houve, às 15h30, concentração na Boca Maldita com vários atos temáticos e ao final, entrega de documento elaborado pelos movimentos feministas à Secretaria Municipal Extraordinária de Curitiba. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul lançou nota homenageando todas as jornalistas do Estado. “Sabemos que hoje é um dia de comemoração, mas também temos consciência que se trata de um dia de luta, principalmente, contra a discriminação de gênero, que ainda se faz presente em praticamente todas as esferas da sociedade” diz o documento, que convoca a categoria a refletir e lutar contra a diferenciação nos salários, o assédio moral e sexual, contra quaisquer outros tipos de discriminação”. Já o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba homenageou a categoria com um cartão com os dizeres “Mulher, e ainda mais jornalista! Essa é que tem mesmo todo o direito do mundo de falar à vontade!”. Além de parabenizar as jornalistas pelo Dia Internacional da Mulher, o Departamento de Mobilização Sindical, Acordo Salarial e Direito Autoral da FENAJ conclamou os sindicatos da categoria a intensificarem a discussão das questões de gênero, bem como lutar pela melhoria da qualidade do jornalismo na abordagem da temática feminista e fortalecer o movimento de mulheres da sociedade em geral. O documento resgata ações da Federação no sentido de estimular o debate das questões de gênero e o compromisso com a igualdade entre homens e mulheres, como a participação da entidade no Conselho de Gênero da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), na oficina “Periodismo, Sindicalismo y Equidad de Gênero: Uma mirada hacia América Latina”, promovida pela FIJ\Fepalc, em outubro de 2012, em Bogotá (Colômbia), e o convênio assinado entre a FENAJ e a ONU Mulheres, que possibilitou a realização do pioneiro Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas em oito capitais brasileiras e na EBC de Brasília, no estilo In Company. E finaliza incentivando os sindicatos a incluírem a discussão de gênero no centro das ações sindicais, por meio de núcleos e comissões que viabilizem a criação da Comissão de Mulheres da FENAJ.
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