Sindicatos iniciam discussão do Plano de Aposentadoria

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Aprovado pelo Conselho de Representantes dos Sindicatos junto à FENAJ no dia 11 de junho, o FENAJ-Prev (plano de previdência complementar dos jornalistas) para ser posto em prática precisa ser aprovado em assembléias nos estados. O debate já foi iniciado nos Sindicatos de Sergipe e Minas Gerais. O de São Paulo convocou assembléia para o dia 14 de julho, quando a categoria decidirá sobre o Convênio de Adesão ao plano.
A discussão sobre a previdência complementar teve início em 2003. Em 2004, a Fenaj convidou 14 instituições para participarem. Das propostas apresentadas, a da Petros foi considerada a mais adequada para os jornalistas. O economista e assessor técnico do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e da Fenaj Nelson Sato, sustenta que a previdência privada é uma demanda que os jornalistas vêm apresentando nacionalmente. “A previdência oficial tem um teto baixo e a privada é a forma de se aumentar a renda após a aposentadoria”, diz.

Ele esclarece que a administração ficará a cargo da Petros e que os sindicatos indicarão cinco filiados para o conselho gestor. Uma vez aprovado o Convênio de Adesão nas assembléias dos sindicatos, as rela&_cedil;ões se darão diretamente entre o participante e a Petros. Sato informa que a Petros é a melhor oferta do mercado, com taxas de administração menores, e que não há risco das pessoas perderem o dinheiro investido, “A legislação é muito mais rigorosa e estabelece parâmetros para a aplicação dos recursos”, garante.

Para aderir ao plano é necessário que o interessado seja sindicalizado e que seu sindicato tenha aprovado o Plano em assembléia geral. O tempo de sindicalização mínima exigido ainda não está definido. O custo mensal é variável, dependendo da idade e do valor que se queira receber quando da aposentadoria. O valor mínimo de contribuição, também está em discussão, devendo ficar em torno de R$ 50 mensais.