Agenda do movimento em defesa do diploma está definida até abril

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Colocar a “Campanha pela Informação de Qualidade: em defesa da formação e regulamentação profissionais dos jornalistas” nas ruas e preparar as atividades para abril como “mês nacional de luta” foram as orientações definidas pela Coordenação da campanha, em reunião realizada dia 27 de fevereiro. O objetivo do movimento é sensibilizar a sociedade e o Supremo Tribunal Federal da necessidade de exigência de diploma em curso superior de jornalismo como requisito básico para o exercício da profissão.

Um dos primeiros movimentos que a Coordenação orientou aos Sindicatos de Jornalistas é a disponibilização, em suas páginas eletrônicas, do abaixo-assinado e da moção em apoio à luta, que estão disponíveis o site da FENAJ. Outra solicitação é para que os Sindicatos que ainda não o fizeram indiquem seus representantes na Comissão Nacional encarregada de conduzir os trabalhos.

A Coordenação indicou a segunda semana de março como período para uma ação integrada nacional da categoria na coleta de assinaturas ao abaixo-assinado em defesa da obrigatoriedade da formação para o execício profissional. Para tanto, orientou a montagem de “banquinhas itinerantes” nos principais pontos de concentração popular de todas as cidades onde tal atividade puder ser desenvolvida.

Já na terceira semana de março as atividades preponderantes deverão ser visitas às escolas de comunicação/jornalismo, com a banquinha do abaixo-assinado, pedido às direções das faculdades e universidades para que assinem a moção de apoio à luta e a realização de manifestações públicas pró-diploma. E no final do mês, a idéia é fortalecer a visibilidade da campanha durante o XVI Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação (ENJAC), que será realizado em Fortaleza, com a distribuição de fitas, cartazes, bottons, adesivos para carro e outros materiais que estão sendo produzidos.

Outro trabalho que a Coordenação da campanha solicita aos Sindicatos é a coleta de pareceres e artigos de juristas e advogados de renome nacional e regional sobre a necessidade da obrigatoriedade do diploma. O objetivo é organizar uma publicação impressa ou eletrônica comemorativa ao 7 de abril, Dia Nacional do Jornalista.

Para o “Mês Nacional de Luta”, diversas outras atividades estão programadas. Nas duas primeiras semanas, as ações devem se concentrar em busca de espaços nas Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas, audiências com prefeitos e governadores, espaço na Câmara dos Deputados e Senado Federal, para leitura da moção ou declarações de apoio à campanha por parte de políticos de todas as siglas partidárias. Também está sendo organizada uma Caravana a Brasília, com diretores da FENAJ, pelo menos um representante de cada Sindicato de Jornalistas e de entidades apoiadoras do movimento, para audiências públicas na Câmara e Senado. A data deverá ser entre 9 e 25 de abril.

Outra agenda de potencialização da campanha é o Pré-Forum da FENAJ, que ocorre dia 27 de abril, em Goiânia, antecedendo o Encontro Nacional do Fórum de Professores de Jornalismo, que vai discutir as implicações da obrigatoriedade do diploma. A FENAJ pretende aproveitar o 10º ENPJ para ampliar a mobilização entre professores para a luta pela obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional. Também está previsto, para a ocasião, o lançamento de um livro em defesa da formação específica em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão.