Conferência de comunicação e combate ao trabalho escravo são destaques

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A convocação da Conferência Nacional de Comunicação ganha reforço no MS. Entidades discutiram, nesta segunda- feira, a criação do Comitê Estadual pela Democratização da Comunicação. Parceiro dos jornalistas, Marcos Tulio tem o apoio de diretores da FENAJ na eleição para o Confea, que ocorre quinta-feira (04/06). O combate ao trabalho escravo no Brasil está em pauta nesta semana, com o lançamento de uma Frente Nacional pela aprovação da PEC 438/01. Em AL, o Ministério Público Federal recomendou que TVs mudem programas exibidos em horário inadequado para crianças e adolescentes. Acompanhe!

Entidades compõem Comitê pela Democratização da Comunicação em MS
A criação do Comitê pela Democratização da Comunicação em Mato Grosso do Sul foi debatida em reunião realizada nesta segunda-feira (02/06), no Conselho Regional de Psicologia em Campo Grande. Entre as entidades que participam do movimento estão, também, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul (SindJor-MS), a ong Girassolidário, o Núcleo de Ecomunicadores dos Matos, coordenadores e representantes acadêmicos dos cursos de Jornalismo e um representante do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. O comitê deve ser vinculado ao Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, tendo como proposta principal auxiliar na articulação de uma Conferência Nacional de Comunicação.

Frente Nacional quer aprovação de PEC contra trabalho escravo
Nos dias 3 e 4 de junho será lançada a Frente Nacional pela abolição do trabalho escravo no Brasil. O movimento quer a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional 438/01, que estabelece o confisco de terras onde houver trabalho escravo, e ganhou o reforço das principais Centrais Sindicais do País e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se juntaram às entidades que pedem a aprovação da proposta. A frente de entidades concentrará esforços para que a emenda seja colocada em votação e aprovada em junho, antes do recesso parlamentar do meio do ano e do tradicional esvaziamento do Congresso Nacional.

Diretores da FENAJ apóiam Marcos Tulio para o Confea
Milhares de profissionais da área de Engenharia, Arquitetura e Agronomia participam na próxima quinta-feira, dia 4 de junho, da eleição para a presidência do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea). No mesmo dia eles também elegem os presidentes dos 31 conselhos regionais (Creas). O presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, e Aloísio Lopes, também diretor da Federação, apóiam a candidatura do engenheiro Marcos Tulio de Melo à presidência do Confea, parceiro dos jornalistas desde quando exercia presidência do Crea-MG (2000/2005) Atual presidente do Confea, Marcos Tulio, foi participante ativo das discussões sobre a TV Digital e apoiador da luta pela democratização da comunicação e pela criação do Conselho Federal dos Jornalistas. Para os dois diretores da FENAJ, sua reeleição, significará a continuidade desta parceria com os jornalistas e suas entidades.

MPF recomenda que TVs de Alagoas mudem programação
O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) recomendou mudanças no conteúdo dos programas “Plantão Alagoas” e “Fique Alerta”, veiculados pela TV Alagoas e TV Pajuçara, respectivamente. Os programas exibem conteúdo inadequado para crianças e adolescentes, tendo em vista o horário de transmissão, que é o início da tarde. A procuradora da República Niedja Kaspary registrou que durante a investigação foram ao ar notícias e imagens de pessoas presas e interpeladas de forma desrespeitosa por repórteres, corpos de pessoas assassinadas, atropeladas (muitas vezes esfacelados) e notícias de violência de toda ordem, muitas vezes praticadas contra crianças e adolescentes. Lembrou que tais práticas jornalísticas ferem a Constituição – que determina que o Estado deve zelar pela educação e pelas condições de vida da criança e do adolescente, colocando-os a salvo de toda forma de violência – , a Convenção sobre os Direitos da Criança, o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Defesa do Consumidor. Em caso de descumprimento da recomendação, o MPF adotará as medidas legais cabíveis para apuração da responsabilidade administrativa e penal dos responsáveis pela veiculação dos programas jornalísticos.