Sindicato de São Paulo e FENAJ cobram esclarecimentos da Editora Três

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Representantes do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e da FENAJ reuniram-se com representantes da Editora Três no dia 17 de maio. Mas a empresa manteve-se irredutível quanto às demissões promovidas no dia 11. A proposta de pagamento dos salários de 13 dias trabalhados em maio aos demitidos gerou descontentamentos.

Os representantes dos jornalistas insistiram que fossem revistas as demissões. Diante da negativa dos representantes da empresa, propuseram, alternativamente, a promoção de um programa de demissões incentivadas. Mas, novamente a resposta foi negativa, sob a alegação de que a única maneira de manter a empresa funcionando é o “corte imediato nos custos”.

Enquanto prosseguem tentando o diálogo, os sindicalistas sustentaram que buscarão o pagamento integral das verbas rescisórias. A empresa afirmou que o pagamento das verbas aos demitidos é prioridade e que apresentariam, em até 10 dias, uma planilha com os valores para homologação. O SJSP apontou que não aceitará formas marginais de homologação de demissões, como em Sub Delegacias da DRT-SP. Elas deverão ser feitas na sede da entidade, onde o departamento jurídico do Sindicato anotará todas as ressalvas necessárias para assegurar os direitos dos profissionais.

No dia seguinte, houve assembléia dos jornalistas da Três. A disposição de prosseguir na luta por seus direitos, com ações articuladas com os gráficos e pessoal administrativo foi reafirmada. O SJSP estuda medidas jurídicas para assegurar os direitos dos jornalistas da empresa.