Os jornalistas empregados em emissoras de rádio e TV do Ceará aprovaram, no dia 21 de maio, a proposta patronal de 7,57% de correção para o piso salarial e de 7,2% para as demais cláusulas econômicas. O impasse no setor de impressos foi superado recentemente, após 10 meses de negociações, quando a categoria aprovou acordo com ganho real de 1,92% (7,41%) para o piso salarial e 1,05% (6,5%) para demais salários e cláusulas econômicas. Já em Minas Gerais foram fechados acordos com empresas de Rádio e TV da capital e com a Federação Nacional de Cultura (Fenac).
Com o acordo aprovado em consulta à categoria por 101 votos a 23, o piso salarial dos profissionais de mídia eletrônica no Ceará sobe de R$ 1.775,61 para R$ 1.910,02, o que significa um ganho real de 1,32% (acima da inflação). O reajuste é retroativo a 1º de janeiro, data-base do segmento.
Os jornalistas de impressos do Ceará também aprovaram, em consulta feita nos dias 7 e 10 de junho, por 95 votos (68,84%), o acordo salarial que prevê um ganho real de 1,92% (7,41%) para o piso salarial e 1,05% (6,5%) para demais salários e cláusulas econômicas, como Seguro e Reportagem Especial. A campanha salarial se arrastava desde julho do ano passado. Intransigente, o sindicato patronal não aceitou a proposta mediadora do Ministério do Trabalho de um reajuste linear de 7,5%.
Jornalistas de Rádio e TV de Belo Horizonte aprovam acordo
Os jornalistas de rádio e TV de Belo Horizonte aprovaram, por unanimidade, no dia 23 de maio, a contraproposta patronal de reajuste salarial de 7,2%, mais manutenção das cláusulas da Convenção Coletiva de 2012, rejeitando as cláusulas de cursos e treinamentos como não jornada e estabilidade em indenização. A partir de 1º de abril de 2013, o piso salarial dos jornalistas que trabalham em rádio, para a jornada de cinco horas, passou a ser de R$1587,00. Já para os que trabalham em TVs e produtoras o piso passou a ser de R$1716,00. As empresas que possuem plano de participação nos lucros e resultados propuseram PLR no valor de R$ 1690,00, em duas parcelas, a serem pagas em julho e agosto deste ano, e as que não possuem PLR , deverão pagar abono no mesmo valor e nas mesmas condições.
O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais (SJPMG) celebrou recentemente, também, convenção coletiva com a Federação Nacional de Cultura (Fenac). Ficou assegurado reajuste se 10% no piso, incluindo capital e interior, e aumento de 7,5% nos demais salários, auxilio-alimentação de R$ 17,50, auxílio-creche de R$ 67,80 e manutenção das demais cláusulas. A convenção coletiva do segmento é válida a partir de maio de 2013. O piso mínimo da categoria passa a ser de R$1723,70 para jornada de cinco horas, na capital. Para as demais cidades do Estado o piso passa a ser de R$1320, para jornada de cinco horas.